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encontrar outra solução. Inclusivamente, devo dizer que nessa mesma freguesia há um solar que está profundamente degradado, em semi-ruína, que tem uma história importantíssima naquela região e que podia ser perfeitamente recuperado para se instalar a pousada de juventude ou a casa de juventude.
Penso que, neste momento, justificar-se-iam estes dois equipamentos: prioridade n.º 1 - pousada de juventude, pois acho que é uma velha aspiração e era fundamental avançar nesse sentido, até porque têm-se construído várias pousadas de juventude ao longo do país, já no anterior governo isso aconteceu, pelo que seria bom que Vila Nova de Gaia com a sua população jovem e com os 300 000 habitantes pudesse ter direito a este equipamento.
Prioridade n.º 2 - uma casa de juventude que seria também útil, tendo a câmara municipal uma palavra importante a dizer, pois há imóveis no centro da cidade que poderiam servir para isso, criando-se assim um ponto de convívio dos jovens de Vila Nova de Gaia para um conjunto de iniciativas multi-facetadas que fossem ao encontro da juventude de Vila Nova de Gaia.
É isso que desejamos, por isso gostava de saber da disponibilidade do Governo, em particular do Sr. Ministro Adjunto e do Sr. Secretário de Estado da Juventude, para poder equacionar esta hipótese de apoio, claramente e de uma vez por todas, à implementação da instalação de uma pousada de juventude e de uma casa de juventude.

A Sr.ª Presidente: - Tem a palavra o Sr. Deputado Hermínio Loureiro.

O Sr. Hermínio Loureiro (PSD): - Sr. ª Presidente, a questão que pretendo colocar ao Sr. Secretário de Estado da Juventude vem na sequência do esclarecimento que ele me deu relativamente ao qual eu não fiquei satisfeito.
Sr. Secretário de Estado, o segundo eixo estratégico definido em termos de política de juventude refere o combate ao desemprego juvenil e os instrumentos que o Sr. Secretário de Estado aponta para o combate ao desemprego juvenil, que, infelizmente, tem aumentado, tem a ver com o Programa AGIR, com o SAJE e com uma iniciativa empresarial, que está dotada também neste Orçamento mas que também baixa, que é a função empresarial.
Sr. Secretário de Estado, gostava que me conseguisse explicar como é que vai combater o desemprego juvenil quando não tem instrumentos eficazes para o fazer nem tem verba orçamentada para poder combater este flagelo que, como todos sabemos, existe.
De facto, valia a pena ter feito um esforço orçamental para dotar esses programas de mais dinheiro mas, pelo contrário, o Sr. Secretário de Estado suspendeu o SAJE. Eu falei-lhe em 1000 candidaturas com parecer positivo que não estavam homologadas e o Sr. Secretário de Estado disse-me que poderiam ser 250 ou 350 as que poderiam ser aprovadas.
Sr. Secretário de Estado, as expectativas foram criadas, há pessoas que estão com problemas financeiros gravíssimos, porque acreditaram no sucesso e acreditaram que o Governo nunca iria cancelar este programa - aliás, como o Sr. Secretário de Estado sabe, o Sr. Primeiro-Ministro prometeu que este poderia ir até aos 15 milhões de contos.
De facto, era um sistema concorrencial com o RIME (Regime de Incentivos às Microempresas) e com o SIR (Sistema de Incentivos Regionais), mas o Sr. Secretário de Estado tem de compreender que as expectativas estavam criadas e que agora temos um problema que urge resolver e que é preciso que o Governo tome iniciativas no sentido de o colmatar.
Relativamente à questão que aqui foi colocada pelo Sr. Deputado Ricardo Castanheira, que tentou dar uma ajuda ao Sr. Secretário de Estado da Juventude, que, julgo, não precisa, mas foi um excesso de voluntarismo do Sr. Deputado Ricardo Castanheira, quero, relativamente ao artigo que ele leu sobre os incentivos à fixação de jovens no interior, perguntar-lhe o seguinte: quais são as regiões do interior, Sr. Secretário de Estado? O Sr. Deputado Ricardo Castanheira, que agora não está presente, não sabe dizer em região é que os incentivos vão ser fixados, pois o artigo que referiu fixa-os genericamente. Era importante que se definisse, porque há uma grande confusão sobre o que é interior neste Governo, porque eu também ouvi dizer que as faculdades de Medicina iam ser criadas no interior e agora uma está em Braga... Será que, com a confusão dos resultados da regionalização, os senhores do PS já não sabem o que é interior? Portanto, quando se diz que haverá apoio aos jovens que se fixem no interior, pergunto: que interior? Em que regiões? Em que locais é que vão dar esses incentivos?

Vozes do PSD: - Muito bem!

A Sr.ª Presidente: - Tem a palavra o Sr. Secretário de Estado da Juventude.

O Sr. Secretário de Estado da Juventude: - Procurarei ser breve na minha explicação, mas não posso deixar de esclarecer cabalmente, como é meu dever, os Srs. Deputados, por isso permitam-me que, de um modo rápido, explique um pouco aquilo que temos na área da juventude.
A questão das ideias mobilizadoras, por um lado, e, por outro, a ideia de que nada estaria a acontecer porque nada teria tradução orçamental enferma de um equívoco: é que nunca a Secretaria de Estado da Juventude, pelo menos neste Governo, teve a pretensão, tanto eu como o meu antecessor, de querer ser os que resolveriam, por via da Secretaria de Estado da Juventude, a exclusividade dos problemas que os jovens têm.
Agora, se olharmos para a juventude, para lá da Secretaria de Estado da Juventude, aquilo que os Srs. Deputados terão necessariamente de ver é que a juventude está satisfeita,...

Vozes do PSD: - Ó Sr. Secretário de Estado!...

O Sr. Nuno Correia da Silva (CDS-PP): - Essa juventude é virtual!

O Orador: - ... porque as ofertas educativas têm aumentado, porque as ofertas formativas têm aumentado...

Vozes do PSD: - É a juventude virtual!...

O Orador: - É uma juventude muito real e isso tem, de um modo muito claro, sido testemunhado havendo hoje um grau de satisfação com a política do Governo.
Quem faz política de juventude não é a Secretaria de Estado da Juventude; a política de juventude é uma política do Governo, por isso os senhores nunca irão perceber, porque nunca o praticaram antes e não podem percebê-lo agora.