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iv. As propostas formativas configuram um mosaico com tipificações diversas, quer quanto

aos perfis das áreas de formação matriciais e da sua relação com o Serviço Social enquanto

área científica predominante, quer quanto aos modelos de formação específica,

designadamente formação experiencial, quer ainda quanto à capacitação para a investigação

e produção de conhecimento;

v. A diversidade das propostas formativas não parece resultar tanto da afirmação de

projectos concorrenciais de formação, em termos da concepção e perfis profissionais, mas de

contingências associadas à constituição do mercado do ensino superior e à crise de

financiamento do ensino superior público;

vi. Esta diversidade tão significativa, na ausência de tradição e «know-how» das novas

escolas de formação de assistentes sociais em Portugal, configura o campo do ensino em

Serviço Social, ao nível do 1º ciclo, como um domínio atravessado por fragilidades e riscos na

qualidade da formação assegurada, exigindo uma atenção redobrada e a existência de uma

regulação básica.

Neste quadro, assume um particular significado a posição preconizada pela APSS, aquando

do debate sobre a implementação do Processo de Bolonha16, relativa à defesa do

estabelecimento de uma norma base de regulamentação desta formação, à semelhança, por

exemplo, do que foi realizado em Espanha através do Libro Blanco do Título de Grado de

Trabajo Social, realizado no âmbito da Agencia Nacional de Evaluación de la Calidad y

Acreditación de Espanha17

. Contudo, com o actual panorama formativo, a que se voltará

mais adiante, urge avaliar a oferta formativa e, eventualmente através de uma entidade

profissional, disciplinar e regulamentar a capacidade instalada, adequando-a às exigências

profissionais, à natureza das funções a desempenhar e, ainda, às expectativas depositadas

pelos cidadãos nos profissionais de Serviço Social.

16 http://www.apross.pt/interna.php?idseccao=10 17 http://www.aneca.es/activin/docs/libroblanco_trbjsocial_def.pdf