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para se obterem -««its dous fins, e preciso, que os homens, qoe estiverem nos negócios públicos tenham muito conhecimento dos negócios, e tenham urna opi-»iãô: de moita- probidade, que seja. superior a tudo, quanto aeahfm-mà poder levantar; e' preciso um homem muito swpenor a tudo isto. O Sr. Ministro da Eazenda já aqm tem dito, que não quer pagar, se-" »ão com dia-bêiro; que não quer fazer antecipações, que não qofôr viver de empréstimos, ruas unicamente com os meios, que tira; e só assim, Sr, Presidente , e que nós poderemos estabelecer outra vez o Governo, como e!ie deve ser, porque ura Governo sem dinheiro é sempre fraco, e pouco bem pôde fazer ao Paiz, e todos sabem que as pessoas que estão á testa da Administração, não tinham meios para governar, se não lançassem mão deste meio.

Sr. Presidente, é uma verdade inegável que as nossas leis- de Fazenda, e de Administração precisam d'ttBia grande reforma, para se tiiar delias t. do o resultado, e é para este campo que eu chamo os Srs. Deputados, e ao Ministério, porque ha de ser dessa reforma que nós havemos de tirar os recursos, de que o Estado carece; e eu não censurando o Guver-no pela medi cia, que adoptou, porque entendo que foi a urgente necessidade publica^ que o levou a esse ponto, peço aos Srs. Ministros que nos apresentem urna Proposta de Lei pata o lançamento, e aireca-dação da Decima, de maneira que seja effectiva, e que acabe com as compadrices, que faz pezar a Decima sobre uns, aliviando os outros. Depois de se augraentar- assim este ramo irnmenso da receita pu-• biica. é preciso entrar a visitar e a examinar às grandes Repartições do Estado, a Fundição, o Commis-sariado, e o Arcenai, e isto com caracter e com força; e para aqui é que eu chamo a attencão dos Srs. Miuis-tros!, porque em quanto estiverem etn pé estes grandes collossos, absorvendo tudo quanto ha, nós não poderemos ter dinheiro para mais nada (apoia-dos).

JNão é fazendo opposicão aos Ministros, porque fizeram uma lei para receber os impostos, quando não havia outro remédio, ou então havia de deixar a Nação de os receber; não é escutando vozerias, e interesses particulares, :qoe se remedeiam os males públicos; é preciso que se cuide em %cr as economias, de que tanto carecemos , porque $6 assim é que sé pôde fazer alguma cousa. E' necessário entrarmos severamente pelas grandes Repartições do .Estado, porque ^ahi é que estão os grandes interesses;' ahi é

çao ; é esta a razão porque eu reprovo o artigo da Commissão, e em seu tempo eu chamarei os Srs. Ministros , um por um, para que concordem sobre as medidas que são de absoluta necessidade; hei de interpelar o Sr. Ministro da Guerra,-e se eile me não" -Apresentar aqui as reformas do Coinmissariado, e do Arsenal do ^Exercito, e fizer com que as administrações dós regimentos sejam feitas por elles mesmos, de maneira que cada um seja o Administrador de si -mesmo, e que quando o Conselho de Administração prevaricar o não fuzilar, porque tem 'Conselho de Guerra, tem espingardas, e pólvora para isso, eu hei de clamar sempre por estas medidas. Disto é que devemos tractar seriamente, e se o conseguirmos, o Governo pode ter uma força publica ,j>orque eása é uma.jdéa correlativa —ter meios de lhe pagar, sem o que não pôde existir. Isto é constitucional, isto é ò que quer a Camará, e é o que eu estou intimamente convencido de que.tambem quer o Ministério; e por isso não acho motivo de se lhe votar uma censura.