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aque!íuà;Ço.ínmissoes o,*>e são piocisas em tempo de pá;?, ;e dí\s que Stão precisas ern tempo de guerra, outra das gratificações, forragens, etc.; que isto de forragens é uai negocio, que eu não, posso entender o sesi gvstema ; porque se es tão sempre a nomear Corn-mÍ5íõf?s, que nào servem para mais do que para fazer car^a ao Governo pelas grandes gratificações, e forragens, que recebem por eitas. Ora agora ainda lia uirsa puira economia, que e' a suppressâo dasSub-PivUões iVIiliiares, que e' iuna cousa que fé;; grande poso, e não e necessário para cousa nenhuma (apoiadas).

Por consequência eu entendo, que o Parecer deve voltar á Commissão para que eí!a tomando em consideração as reflexões que acabo de fazer, nos apresente o seu parecer ir.ais amplo , e para que saibamos qual e' a força necessária para o estado de paz, e qual para o estado de guerra , qvtaes as Com missões necessárias para o estado de paz, quae.s para o estado

O Sr. José Eslevãp: — Sr, Presidente, eu quando entendo, que devo faxer opposição a qualquer dos Srs, Ministros, faço-lha, claramente, e nào á surdira, c o H) o fez o nobre Conde da Taipa, que querendo ceUbtirar o Sr. Ministro da Guerra fez uma áspera censura..á Com missão ; pediu contas á Com-inissão, que s«o da competência do Sr. Ministro. .As reflexões feitas pelo nobre Conde são muito razoáveis, c leu» muito peso; porem é impossível que a Commissâo possa dar essas contas, que o nobre Conde lhe pede; e acho desnecessário que o Parecer volte á Commissão, porque ella não pode fazer mais do cjue tem feito, e se quizesse fazer essas reformas no orçamento, entendo eu que o que, devíamos fazer era mandar o orçamento ao Governo, e depois apresentar-nos elle uru com todas essas reformas.

Sr. Presidente, eu não sou inimigo do Exercito, nem posso ser inimigo de ninguém ; porque a minha procuração assim rno determina ; Iracta-sedeaugmen-tar a força do .Exercito, e eu não posso votar por esse augmento, porque quanto maior for a força, maior ha de ser a difficulciade de íhe pagar, e eu tenho pena de não ter ajuntado todas as cartas, que tenho recebido de-diferentes Officiaes, que estão t? m differèntes posições; para as apresentar agora aqui; mas sei que a opinião do Exercito que quer economia, roas ser pago em dia, e esta, pelo menos a opinião da maioria dos que estão nas fileiras. Ninguém inais do que eu deseja o augmento de Exercito, e se eu visse que havia possibilidades para o sustentar, então em logar de 20 mil homens, votaria por 30 mil, porern para que o Governo não possa faltar ao pagamento dos seus soldos, entendo que não é por ern quanto possível augmentar-se o Exerci to. A Com missão não pôde dar mais informações do que aquellas que foram mandadas para a Mesa peio Sr. Fontoura, .e por isso entendo que devem eslrarjá na discussão da matéria, e é desnecessário voltar o Parecer á Commissâo. Sr. Presidente, nós votámos dois mil contos para a sustentação do Exercito, e segundo as informações que tenho, ossoldados que eslão nas differèntes Províncias, e com particularidade na do Algarve, andam morrendo de fome, e descalços (O Sr. Minhtr.o da Guerra: — Nào ha tal, nào tia tal). JNâo ha tal! O certo é que todas as informações que eu tenho tido de differèntes Províncias não condizem

com o que nos diz o Sr. Ministro da Guerra; poréfft agora não traetemos des.ta questão.

O Sr. Ministro da Guerra disse, que eram preci-sa-s algumas reformas na L*i dòfocrutamento ; pore*m ainda nos não apresentou proposta alguma aeste r«s» peito, e parece-me quedasde já posso declarar aoSr. Ministro que a Camará na'» está resolvida a tomar a iniciativa neste objecto (apoiados.). Eu, Sr. Presidente, voto por cifras, mas não posso votar a despega , que certamente não ha de ser ta! e qual a pró-» põe a Commissâo, que por exemplo propõe uma verba de 100 contos para a organisação de dois regimentos de cavallaria; para a organisação de dois corpos de cavallaria , não é só preriso o fardamento» mas e preciso comprar cavalios, arreios, etc.; por tanto a organisação dosdois Regimentos de Cavallaria , posso asseverar que ha de exceder dos 100 contos que propõe a Cornmissâo (t?o%es: — não é preciso mais). AComtnissão diz que não e' preciso mais! Então vamos aorganisar ti m Exercito muito grande j porem entendo que só a Commissâo e' que o pode organizar , e então digo que aproveitemos esta occa-gião, e economicamente teremos urn bom Exercito, e o maior que e possivelfrasoj.. Voltando á quentão eu entendo, que e necessário voltar o Projecto á Com* missão, e que podemos desde já entrar na discussão* da matéria (apoiado). :

O Sr. Fieira de Castro: — Tendo eu feito o ma Proposta para que este Projecto voltasse novamente á Cornmissâo com o fim de nos apresentar a verba da despeza da força^ que julgasse necessária, como» também para ouvir sobre este assumpto o Sr. Ministro daQuerra; peço agora licença para a retirar, et» consequência de me achar habilitado a votar a força, queeuj>u!go compativei corn as nossas circumstancias,

Na Administração do Exercito estão-se cornmet-tehdo. abusos» a que e' preciso obviar; estes abusos lêem nascido não só da influencia dos Ministros, mas também da condescendência dos Corpos Legislativos, que não têe«t sti^matisado devidamente este procedimento dos Ministros. Ora , Sr. Presidente, devo tam-bersj observar que ha dous annos que o Ministério foi auctorisado a fazer um recrutamento de outo mil homens, e é um facto que o não lêem podido levar a effeito, e então como se poderá fazer agora um recrutamento de doze mil homens? Pore'rn isto são ob. jectos que se devem tracíar na discussão da mataria , e por isso agora limito-me a pedir áCamara que me conceda retirar a minha Proposta.

O Sr. Presidente: — O Sr. Deputado retira o sea requerimento, sobre o qual se tinha estabelecido a* questão previa de que este Projecto devia tornar á Commissâo. Eu vou consultar a Carnara se convém, que o Sr. Deputado retire o seu requerimento para se passar á discussão da matéria da questão pricipal.

slssim se resolveu.

O Sr. Presidente:—Está poisem discussão a matéria,

O Sr. Conde da Taipa: —O Sr. José Estevão disse que eu tinha feito opposição ao Ministério, mas uma opposição dessimulada; assim como quem tinha vontade de a fazer, mas que ao mesmo tempo tinha receio de a executar, e fez demim uma pintura, como homem, que nem tinha bastante valor jlara o atacar, nem bastante vontade de o defender. Eu não rna escandeliso nada com este juizo, que de tnim fez o Sr. Deputado, porque elle está na sua posição, e fez* me opposição j segundo o meio que melhor lhe coti*