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queria dizer sobre a ordem, e que en sei que este Projecto e da maior transcendência e importância-, e níio mff contento queelle se imprima só; lambem pediria m\e .só. UupmuUscm auiocuttieflto*impnrlan--

tes, que são réiiitivoí a esle negocio, e que foram presentes á Cotnmiss.ào , porque entre esses docu-í mentos ha uni requerimento notável, o qual faz lembrar á Gamara, que pcío~Syslema esiabeíecíc/o no Terreiro poderá chegar a desgraça para Lisboa de se chegar a vender o trigo a 240 rs. JB isso reputa-, se uma calamidade muito grande! Esta notável [>«"-ca , que e bastante illustra-tivà, para este objecto, desejaria eu muito quâ foíse lambem impressa no Diário do Governo. .Em sunima para não gastar mais tempo redusiréi o meu peditório propondo á Camará, que sejam lambem impressos-aqoélles doenm.ph-tos mais importantes sobre

O Sr. Presidente: — Esse Requerimento está já ern discussão, e o Sr. Deputado selem alguma Proposta a fazer, queira manda-la para â Mesa. Ern quanto ao peditório do Sr. Deputado para se ler segunda vê/, por não ter percebido a primeira leitura, a Mesa constantemènte pede a attenção dos Srs. Deputados, cuja falta não deixa ouvir a maior parte das Propostas da Mesa. ,

O Sr. Garrett:->— Perdo«-me Vi Ex.ff, eu estava com toda attenção, mas não pude ouvir.

O Sr. Presidente: —-Entretanto a Mesa nunca' se negará a satisfazer aos Srs. Deputados. .

O Sr. Mansinho d' Albuquerque:— Sr. Presidente, eu não posso ser responsável, porque faliam á roda de mirn , eu não posso saber de que se tracta sem ouvir. V. Ex.a acaba, de dizer que foi lido por duas vezes esse Projecto, e eu não o ouvi nem uma palavra, estava sentado na minha Cadeira, prestei toda attenção, tuas nada -percebi, e sem isso e impossível votar. Portanto eu rogo a V. Ex.* que tenha a bondade de fazer ler esse papel outra vez, a fim de saber o de que sé está tráctando.

O Sr. Presidente:—Isto e' uma prova da justiça cotn que en estou sempre pedindo toda a attenção á Gamara.

O Sr. Secretario Peixoto:— Eu creio que leio alto, e por isso não estou resolvido à ser victima da pouca attenção dos Srs. Deputados, lendo um papel cinco vezes na Mesa como tenho lido muitos.

O Sr. Ávila: — Sr. Presidente, eu tinha a fazer o mesmo Requerimento que fez o Sr. Garrett, e por consequência conformo-me em tudo com o que.elle disse. xVTas disse-se alguma cousa relatiVatnente ádif-ficuldade que tem havido para ouvir a leitura desse papel que está na Mesa, e eu peco licença á Camará para lhe fazer observar; que tenho muito medo das decisões dos últimos dias de Sessão: e peço aos meus Collegas que sejam cautelosos a este respeito. Não faço censura á Mesa, porque eu daria teste-Tiiunho eríi seu favor, se fosser necessário, sobre os esforços que eila tem empregado para obter a at-ténção dos Srs. Deputados. A Camará decidiu, que se discutissem de preferencia os trabalhos de Fazenda, e a esses" presta effecti vãmente attenção, rnas apparéce um Deputado, que faz uma. Proposta sobre outro assumpto, appróva-se ás vezes um Projecto importante sem se ouvir ler. Por consequência eu pediria quê senão misturasse nenhum desses Projectos de Fazenda, e que só se discutissem quando acabasse a discussão daqiielles.

O Sr. 'Ministro do Reino :• — Parece-me quê. senão ganha liada com esta discussão, e nenhuma razão -ha contra á publicação destes documentos: sejam pois impressos, JULHOS, ou separadaiflente fio Diário • do Governo , todos os documentos relativos a este negocio. Portanto pedia a V. Ex.a que consultasse a Camará para saber se á matéria está suífrciente-.mente díseiiiícfa.

Decidiu-se àffírmativameníè, foi o Requerimento -úpprouadò\

O Sr. João Elias: —Sr. Presidente, remèttò tám-bérn para a Mesa um Parecer da Commissãb .das Misericórdias, sobre o Projecto dê Lei apresentado, pelo Governo, com as bases para a reforma dós Estabelecimentos de beneficência e caridade.

(Dar^se-ha canta delle quando entrar em disctis* são).

O Sr. Felgueiras: ^- Sr. Presidente, mando para a Mesa Uma Representação da Irmandade da Senhora da Oliveira do Guimarães, contra a Proposta dó Governo, para sé rever á Legislação sobre Confrarias.

O Sr. Almeida Garrett: —^ Sr. Presidente, eu entendo também que estes Projectos que são para or-ganisaçòès de Estabelecimentos Pios, devem ser impressos no Diário do Governo, embora não se faca a impressão especial para. a Camará; porque, Sr. Presidente, nestes objectos interessa-sé todo o Portugal (Apoiados): devé-sè oiivir a opinião de toda a gente, e incitar mesmo a imprensa a occupar-se dellés,

O Sr. Pereira Pinto : —- O Sr. Deputado Teixeira d'Aguilar incumbiu-me de participar á Camará, que não podia assistir ás Sessões por falta de saúde.

O Sr; silmeidq, Garrelt: — Sr. Presidentej éU pedi a pal-avra pára perguntar á Mesa, :se tinha a bondade de .me informar se já viriam do Ministério dá Fazenda, aquèllés esclarecimentos que eu pedi relativamente ás contas dos Recebedores Gej-aés.

O Sr. Secretario Peixoto ;.—* Ainda não vieram,

O Orador: —Então peço ao Sr. Secretario, que tenha a bondade de fazer nova exigência, porque esses esclarecimentos são de muita utilidade para a discussão do Orçamento.