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Sessão de 13 de Janeiro de 1920

sua imensa modéstia; a esse homem, que a dentro do País foi querido e respeitado como mestre, pelas maiores sumidades scientíficas, tais como o astrónomo Frederico Oom, o falecido e distinto matemático Rodolfo Guimarães e o notável cosmógrafo Gago Coutinho e tantos outros homens de sciência; a esse homem cujos proficientes trabalhos foram altamente apreciados e perfilhados por uma grande parte dos centros scientíficos do estrangeiro; a esse homem, emfim, que de tal fornia honrou cá dentro o lá fora no estrangeiro, o nosso país, o nosso querido Portugal, eu presto neste momento, como já disse, a sentida homenagem do meu mais profundo respeito, da minha mais alta consideração.

Humilde como sou no campo da sciência, que ele tam belamente cultivou, tenho o máximo pesar de, com a minha inteligência e o meu saber não poder prestar--Ihe a grande, a apoteótica homenagem a que ele tinha jus; .mas assim mesmo, eu sinto que cumpro um alto e patriótico dever, enaltecendo, como posso e sei, a prestigiosa, a inconfundível figura que foi a do contra-almirante Campos Rodrigues.

Eu julgo que a República tem o dever, a homens como estes, emquanto vivos, de os apoiar, de os enaltecer, de os guindar aos mais altos cargos, mas julgo também, que depois de mortos, quando baqueiam na sepultura, tem a República o imperioso e indeclinável dever de lhes honrar a memória, polo menos tanto quanto eles honraram a pátria em que nasceram.

A homenagem agora prestada, neste parlamento onde tantos homens ilustres, portugueses e estrangeiros têm sido ho menageados, fica-nos bem Sr. Presidente, honra-nos sobremaneira, porquanto a figura prestigiosa do almirante Campos Rodrigues emparelha com extraordinário brilho, ao lado dessa plêiade de homens ilustres, já homenageados pelo Parlamento.

E é por isso, Sr. Presidente, quo pedi a palavra para propor que na acta da nossa sessão ficasse consignado nm voto j de sentimento pela morte do Brande ho- j meui de sciência e figura prestigiosa que se chamou Campos Rodrigues, e que deste voto se dê conhecimento à familia.

O Sr. Presidente:—O Sr. Viriato da Fonseca propôs um voto de sentimento

pela morte do grande matemático Campos Radrigues, e que desse voto se dê conhecimento à família do ilustre extinto,

O Sr. Jaime de Sousa: — Sr. Presidente : pedi a palavra para me associar à homenagem de sentimento prestada à memória do distinto oficial de marinha Campos Rodrigues, homenagem prestada por um nosso colega.

Campos Rodrigues, além de distinto oficial de marinha, era um homem de sciência, considerado cá e no estrangeiro como uma alta competência.

Portanto o voto de sentimento que acaba de ser submetido à apreciação desta Câmara é uma alta homenagem de toda a justiça, porque se amolda perfeitamente à reputação de homem de sciência e de oficial de armada distintíssimo de que o ilustre falecido gozava.

&, pois, com verdadeira' saudade que me associo em nome da maioria parlamentar ao voto de sentimento proposto pelo Sr. Viriato da Fonseca.

O orador não reviu.

O Sr. Plínio e Silva:—Não podia deixar de me associar à homenagem prestada pelos oradores que me antecederam, no uso da palavra, ao grande vulto da nossa sciência que em vida se chamou Campos Rodrigues, por isso que se trata de honrar a memória dum dos homens mais ilustres e valiosos que temos tido.

O tempo não vai para longos discursos e eu entendo que bastam ligeiras palavras para exprimir quanto é justa a manifestação da Câmara associando-se ao voto proposto pelo Sr. Viriato da Fonseca.

O orador não reviu.

O Sr. Manuel José da Silva (Oliveira de Azeméis):—Em nome do Grupo Parlamentar a que tenho a honra de pertencer, associo-me ao voto de sentimento que acaba de ser proposto.

O orador não reviu.