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O Sr. Plínio da Silva:—Sr. Presidente: tive ontem a ingenuidade de supor que o nossos inimigos políticos, pondo acima de tudo a idea da Pátria Portuguesa, colaborariam para o engrandecimento do país e o acto que eu pratiquei ontem foi da minha única responsabilidade o animado da melhor boa fé. -. "

Além disso, estando- no programa do Governo a divisa «ordem e trabalho», havendo a certeza absoluta dê que o Sr. Presidente do Ministério o os seus colaboradores- são indubitavelmente capazes d°o manterem a ordem, eu procurava chamar esses indivíduos ao trabalho, e a mesma consciência com que ontem apresentei essa moção, hoje a retirei, e folgo muito que os factos que se deram viessem mostrar ao país inteiro e ao estrangeiro que os republicanos, apesar dos seus sofrimentos, quando estão debaixo das garras dos seus inimigos, têm sempre sentimentos de generosidade.

Infelizmente, porém, ainda há maus portugueses que põem acima de tudo o seu faceio sismo político, o seu ódio e anibi-" coes e não querem reconhecer que da parte dos republicanos tem havido sempre uma atitude nobro e honrada.

Quero, por isso, fique 'bem registada esta minha declaração de que assim como ontem eu tinha tido a idea de que esses homens fossem restituídos à liberdade, eu chamo a atenção do Governo para que não torne a dar-se o caso do Prelada, Conde de Monsaraz e outros que continuam a evadir-se, com manifesto desprestígio dá autoridade. (Apoiados). • O orador não reviu.

1 O Sr. Domingos Pereira:-^Agradeço à Câmara ter me permitido que use da palavra mais uma vez no fim da sessão.

Tive conhecimento agora, pela leitura que fez o Sr. Júlio Martins, da referência da Época dirigida à minha pessoa.

Julgo desnecessário dizer 'à Câmara que repilo essas insinuações do referido jornal, com o maior dos meus despre-

zos.

Tratando-se duma atribuição caluniosa, que se faz a um Presidente do Ministério da 'República, eu quero pedir ao Governo, "quero lembrar-lhe que é seu dever chamar à responsabilidade dessa atribuição

Diário da Câmara dos Deputados

gravíssima o seu autor e o jornal que a insere. (Muitos apoiados). O orador não reviu.

O Sr. Presidente: — A próxima sessão ó amanhã às 14 horas, com a mesma ordem do dia marcada para hoje.

Está encerrada a sessão.

Eram 20 horas e 10 minutos.

Documentos enviados para a lesa - durante a sessão

Pareceres

Senhores Deputados. — As alterações introduzidas no Senado à proposta ministerial n.° 212, eliminando o primitivo artigo 35.° e modificando os n.os 29.° e 41.°, coinquanto representem um pequeno aumento de despesa, que a vossa comissão fie finanças neste momento não pode precisar, elas correspondem e dão satisfação ajustas e legítimas reclamações do pessoal fabril da Casa da Moeda bem digno da vossa simpatia pela forma nrctaira a

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patriótica como se tem conduzido.

A lei ultimamente promulgada que al-fl terou a liga das moedas de bronze, e ainda as propostas ministeriais pendentes da aprovação desta Câmara e que dizem respeito à criação de novos tipos de moeda de'níquel, e a que altera os emolumentos de ensaio e marca nas constrastarias, criam receitas avaliadas em muitas centenas de contos mais que suficientes para justificar a aprovação dos encargos resultantes das alterações do Senado, com as quais o Sr. Ministro das Finanças concordou e a vossa comissão de finanças recomenda à vossa aprovação.

Sala das sessões da comissão de finan-as, 4 de Março de 1920. — Álvaro de Castro — António Maria da Silva—Nuno Simões (com declarações)—Ferreira da Rocha (com declarações)—Alves dos Santos —Afonso de Melo — Molheira Reimão— Aníbal Lúcio de Azevedo.

Alterações do Senado à proposta que reorganizou os serviços da Casa da Moeda e Papel Selado.

Para a Secretaria.

Aprovada a redacção do Senado.