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Diário da Câmara dos Deputados

iodos os asstíntos, e esqueceu-se, porque a isso foi forçada pela oposição, que eu muito respeito, do autor do projecto e do relator, quo neste caso er.am a mesma pessoa, de dar o voto ao ponto de vista do Si\ Alvos dos Santos,

Eu tive ocasião de nessa discussão interpretar e proceder do Sr. Presidente, que então era o Sr. Mesquita Carvalho, visto S. Ex.a não admitir à dise-ussão um novo ponto de vista, uma vez que o projecto apresentava uma nova rubrica, e o projecto saiu daqui ma.nqité, e assim o compreendeu o Senado que é uma Câmara mais ponderada do que esta.

Foi no Senado, como disso, feita uma revista mais ponderada o muito folgo que todos os meus pontos do vista tivessem merecido a aprovação do Senado.

Sr. Presidente: estou convencido de que nem o Sr. Ministro da Instrução, embora com toda a sua proficiência, me saberá definir o que é uma escola primária superior.

Por muito quo S,. Ex.a medito, Mo encontra definição clara.

O Sr. Presidente: — Falta um quarto de hora para fccbar a sessão.

£ S. Ex.a deseja concluir as suas considerações, ou ficar com & palavra reser-.vada?

O Orador:—Ficarei com a palavra reservada. '

Antes de Jso encerrar a sessão

O Sr. 'Alberto Crus:—'Se o parecer sobre os oficiais milicianos tivesso continuado em discussão, dispensar-me-ia do apresentar o requerimento quo aqui tenho.

• O Sr. Presidente :-— Hoje já V. Es.a não pode mandar para a Mesa o sou requerimento, para. ter andamento.

O ST. Afonso de Macedo:—Quando em Visou gê celebraram as exéquias por alma de Sidónio Pais, a guarnição foi posta do prevenção para evitar quo alguns oficiais que não tem respeito nenhum pelas instituições fussern a essa missa.

Alguns oficiais, porem, sempre desacataram as ordens (ío comandante e foram assistir às eséquias, huveado depois perturbação da ordem pública.

Foi ordenada uma sindicância que seguiu os seus trâmites, mas até agora ainda não obteve parecer.

Ò Sr. .Ministro da Guerra (Estêvão Aguas):—Informar-me hei junto da Be-partição de Justiça do meu Ministério sobro o que há a esse respeito, e do que souber comunicarei a S. Ex.a

s

O Sr. José Monteiro:—Sr. Presidente: o jornal O Século acaba de fazer um inquérito agrícola do país, e pena foi que ao seu apelo tivessem respondido tam poucos concelhos. Mas os poucos que responderam mostraram que a agricultura luta com enormíssimas dificuldades, c uma das principais é derivada da faltí. de comunicações.' •

No distrito, a que tenho a honra de pertencer, responderam os concelhos de Ser-pa, Ferreira do Alentejo, Odemira e Beja.

O de Odemira expressou-so nestes ter-

«Falta de estradas novas e péssimo estado das antigas.

O uo.ust;li.io Osíá quási isolado, iuiido uma única estrada para a estação do caminho de ferro, que dista 22 quilómetros da cabeça.

Uma estrada para o Algarve, em construção há mais de vinte anos, ninguém calcula quando esteja concluída.

| E entretanto a ligação do concelho àquela província e à da Estremadura representaria um novo alento para o país !

A área cultivada diminui, além das razões expostas, porque faltam os braços».

Este distrito do Alentejo é o que menos estradas de maçadora possui, não obstante concorrer extraordinariamente para a economia nacional.

Sei que o Governo vem animado de ser útil ao meu país e, por isso, estou na esperança de que Glo não descurará o assunto.