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Júnior seguem amanhã, 29, para Paris a cumprir o mandato que lhe foi conferido. . Para a Secretaria. Para a comissão de infracções e faltas.

Antes da ordem do dia

O Sr. Presidente: — Tem a palavra o Sr. Ministro do Comércio o Comunicações, que a pediu para um negócio urgente.

O Sr. Ministro do Comércio e Comunicações (Lúcio de Azevedo): — Sr. Presidente: tive conhecimento, por intermédio de um colega meu do Ministério, que ontem se fizeram nesta Câmara afirmações concretas e da mais alta gravidade. Que eu, na minha qualidade de Ministro do Comércio, havia sido envolvido em assuntos que se debatem no inquérito do Ministério dos Abastecimentos.

Eu entendo, Sr. Presidente, que ninguém tom o direito de supor que alguém possa sentar-se nestas cadeiras desde o momento que haja provas de que directa ou indirectamente serviu ou serve interesses menos legítimos. ' , • ,

Esie ó u m puiilo fundamental áa verdadeira moral republicana.

Eu, Sr. Presidente, desde criança que tenho norteado os meus actos e acções pelas minhas palavras e afirmações, numa obra de perfeita coerência.

Sr. Presidente: fui informado, repito, que se fizeram ontem aqui, na minha aasência, afirmações muito concretas. Nestes termos, e porque as não ouvi, eu convido o Sr. Deputado, que as foz, a repeti-las, visto não ter estado presente, a fim de lhe poder responder e esclarecer a Câmara, como é do meu dever e obrigação.

O Sr. Cunha Liai: — Sr. Presidente: pedi a'palavra para declarar à Câmara que fui eu que fiz essas referências ao Sr. Ministro do Comércio; e, assim, vou repetir os termos em -que as fiz.

De facto eu fiz, Sr. Presidente, quando ontem aqui se fizeram também afirmações concretas a respeito de vários Deputados, referências ao Sr. Miuistro do Comércio.

Eu disse ontem, Sr. Presidente, quando o Sr. Vaz Guedes entrou no caminho de fazer afirmações concretas, que ninguém

Diário da Câmara dos Deputados

se salvaria, nem Deputados nem Ministros.

Eu tive, Sr. Presidente, ocasião de explicar à Câmara, quando ontem aqui se disse- que um Deputado tinha ido ao Ministério dos Abastecimentos pedir o favor de dar andamento a um determinado assunto e a outro que tinha três vagões de açúcar metidos nas algibeiras, que havia um administrador de.uma companhia que, .depois de já ser Ministro do Comércio, conseguira que fossem aumentadas as tarifas na exploração da via férrea dessa companhia, o que até então se não tinha feito.

O Sr. Ministro do Comércio, que é" administrador da Companhia Sintra ao Oceano, segundo informaram os jornais, pouco depois de tomar conta da sua pasta, procurou solucionar o pedido dessa Companhia, o[ue pertendia aumentar as tarifas, elevando-as ao dobro.

Ora. eu preguhto:

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Façam o favor de reflectir sobre tudo isto:

Fui dos que trouxeram a referência concreta de que"o Sr. Ministro do Comércio interveio com certeza no conflito,, pondo ao serviço da Companhia de Sintra ao Oceano a influência que lhe vem do seu alto cargo.

De resto, não íui eu que pela primeira vez me referi a esse assunto. Essa questão veio nos jornais.

(j Quis eu acusar o Sr. Ministro do Comércio? Não.