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àrio da, Cârnara aos

ram arranca.? esses editais. Uma, patrulha da guarda nacional republicana que passava nesse inomento opôs-se a que se consumasse o facto, o que deu em resul-ta4o saírem, do edifício outros operários que agrediram a patrulha, tendo fracturado a cabeça dum dos soldados. ]£m vista disso, um dos soldados, bastante magoado pela agressão sofrida, dirigiu se ao quartel da guarda republicana a contar Q sucedido e imediatamente saiu de lá uma. força de polícia e da guarda republicana.

Aconteceu que, quando a guarda chegou em frente do edifício, foi recebida a tiro e ê claro que, tendo sido recebida desta maneira, se viu na necessidade de fazer também uso das armas, pelo que os ope,-rários, não podendo resistir, -tiveram que fugir pela parte oposta do edifício tendo, ali deixado as duas espingardas com que tinham feito fogo para a guarda.

No outro dia também outros operários daquela cidade, ao verem passar unf soldado da guarda, anavalharãm-no na cara, o que fez com que outros operários viés sem intervir no assunto, tendo também

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gás para o ar, porênv os grupos não se dissolveram, pelo que a guarda se viu na necessidade de fazer íogo, ficando dois operários feridos.

* Nisto, Si\ Presidente, se resumem os acontecimentos de Beja e como consta do telegrama que acabei .de ler à Qâmara, esperando no entanto receber notícias njais minuciosas pelas averiguações a que ae 0stão procedendo.

O que posso garantir à Câmara é que a. guardíi republicana mais uma vez cumpriu o^ seu dever, usando das armas depois de ter sido desrespeitada.

Tenho dito.

O orador não.reviu.

O Sr. Pedro Pita:—Devo dizer a V- F'*=a que não. çensujei o procedimento das autoridades, apenas narrei."os factos à Câmara» no sentido de V. !k.a nos elucidar sôlbre o que se tinha passa^Q,

O Orador:—Perfeitamente de acordo, porém os factos que se passaram em Beja mais uma vez fizeram correr o sangue português nas ruas, o que é para lastimar.

O Sr. iopes Cardoso: — ^V.. Ex.a -tem também conhecimento de uns factos que se deram de alteração de ordem pública em Vinhais.

O Orador:—Eu devo dizer a V. Ex.a que os factos -que se deram em. Vinhais foram com a guarda fiscal jor causa de contrabando., não tendo a importância cj,qs de Beja, que tiveram muito mais gravidade.

1 Eram, estas as explicações"que tinha de apresentar à Câmara, pedindo-lhe desculpa do, tempo que lhe tomei, -mas que foi no cumprimento dum dever.

Tenha dito,

Q orador vão reviu.

O Sr. Presidente: ^=-Os Srs.° Deputados que eODcedem urgência para a proposta mandada para a Mesa pelo Sr. Presidente do Ministério tenham a bondade de' se levantar.»

foi concedida.

. O Sr. Ministro da Instrução Pública

fVílSOO Tíoríros^ :—Sr. Prp«Jrlívntp •. TiprH

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a palavra para mandar para a Mesa duas propostas de lei; uma, equiparando os vencimentos dos astrónomas de primeira classe dos observatórios aos professores das Universidades; outra, para que poço urgência e dispensa do Begimento, dispensando transitoriamente os alunas das escolas superiores que têm apresentar teses impresas de que o façam, atentas as graves dificuldades que há para essa impressão, tanto sob o ponto de vista monetário eomo per causa da falta de papel que ó reconhecida por todos, e facultando-lhes a apresentação dessas teses dactilografadas.

Tenho dito.

O orador não reviu,,

Foi aprvvada a urgência e dispensa do íçegimento para et proposta de lei da Sr? Ministro de Inatrução. Pública.

Fai lida na Mesa em discusão na generalidade.

Ê do teor seguinte: