O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

Diário da Câmara dos Deputado»

de que há-de para o futuro, como até agora, nortear-se sempre, e só pela Justiça, na deíesa dos mais aitos interesses morais e materiais do Estado Republicano.

Com a mais subida consideração, de V. Ex.a colega e amigo muito admirador. Lisboa, 7 de Maio de 1920.— João eixeira de Queiroz Vaz Guedes.

• Antes da ordem do dia

O Sr. Presidente: — Está aberta a inscrição para antes da ordem do dia.

Pedem a palavra vários Sr s. Deputados, sendo lida na Mesa a inscrição da sessão anterior.

O Sr. Presidente:—Tendo falecido o Sr. Tavares Festas, que íoi Deputado da Nação, jujgo interpretar os sentimentos da Câmara lançando na acta um voto de pesar por tal acontecimento.

O Sr. Godinho do Amaral:— Em meu nome pessoal, e em nome deste lado da Câmara, associo-me ao voto de sentimento que V. Ex.a acaba de propor.1

O Sr. Tavares Festas foi Deputado desde 1893 até 1910, tendo sido um político habilíssimo e um estrénuo defensor do círculo que eu actualmente represento nesta Câmara, o círculo de Viseu. S. Ex.a foi também um excelente funcionário da República, que serviu com verdadeira dedicação, e foi, sobretudo, um homem de bem.

As palavras de V. Ex.a são, pois,, absolutamente justas e a elas me associo inteiramente, pedindo para que à família do ilustre falecido seja comunicada a resolução desta Câmara.

O Sr. Campos Melo: — Em nome da minoria socialista kssocio-me ao voto que V. Ex.a acaba de propor.

O Sr. Lopes Cardoso: — Ein nome do Partido de Reconstitulção Nacional associo-me com pesar ao voto de sentimento que V. Ex.a acaba de propor pelo falecimento do- Sr. Tavares Festas.

O Sr. João Bacelar: — Pedi a palavra para declarar que o Partido Liberal se associa ao voto de sentimento que V. Ex.a aeaba de propor.

O Sr. Presidente do Ministério e Ministro do Interior (António Maria Baptista): — Pedi a palavra, Sr. Presidente, para me associar, em nome do Governo, ao voto de sentimento que V. Ex.a acaba de propor pelo falecimento do ex-comissário da polícia administrativa, o Sr. Tavares Festas, que íoi, durante toda a sua vida, um empregado modelar, cumpridor dos seus deveres, um bom cidadão e um bom português.

O Sr. Presidente:—Em face da manifestação da Câmara considero aprovado o voto de sentimento pela morte do Sr. Tavares Festas, e que vai ser comunicado a sua família.

O Sr. Ministro da Marinha (Júdice Bicker): — Sr. Presidente: sendo esta a primeira vez que uso da palavra nesta Câmara, cumpro o gostoso dever de apresentar a V. Ex.a e a todos os dignos membros desta casa do Parlamento os meus respeitosos cumprimentos e as minhas mais calorosas saudações.,

Pedi a palavra para enviar para a Mesa uma proposta de lei aclarando o^ decreto n.° 4:475. Permito-me pedir para ela a urgência, porque tendo a Junta Autónoma feito a adjudicação em 14 de Dezembro de 1919, são já decorridos cinco meses sem que o Governo tenha tomado qualquer deliberação sobre o assunto, deliberação que urge tomar para que se possa realizar a construção do novo arsenal, de fornia a que .no nosso porto se possa proceder às construções e reparações de navios, que poderosamente hão-de concorrer para o seu engrandecimento.

O Sr. Pedro Pita: — Sr. Presidente: tendo ontem pedido a palavra para tratar, em negócio urgente, dos acontecimentos que se deram ultimamente em Lisboa, negócio cuja urgência não foi reconhecida por esta Câuia,ra, o quê iut5 iuu-pediu de o tratar como era meu desejo, natural era que, entrando hoje no uso da palavra, fizesse algumas, embora ligeiras, considerações sobre o assunto.

Desde, porém, que a Câmara ontem reconheceu que tal assunto não era urgente, dada a sua pouca importância...