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Diário da Câmara dos Deputados

Vergílio da Conceição Costa. Vitorino Henriques Godinho. Vitorino Máximo do Carvalho1 Guimarães. '

Ás 13 horas e 30 minutos principia a fa:er-se a chamada.

O Sr. Presidente : — Estão presentes 31 Srs. Deputados. Está aberta a sessão. Vai ler-se a acta. jjj^i Eram 14 horas e 07 minutos. Foi lia a a acta.

O Sr. Presidente:—Vai proceder-se à segunda chamada.

Eram 14 horas e ô minutos. Procedeu-se à segundt chamada.

O Sr. Presidente: — Estão presentes 43 Srs. Deputados.

Eram 14 horas e 15 minutos.

O Sr. Presidente:—Vai ler-se o expediente.

Foi lido o seguinte

Expediente

Pedido de licença

Do Sr. Manuel Alegre, 30 dias. Concedido. Comunique-se.

Para a comissão de infracções e faltas.

Ofício

Do Juízo de Direito da 4.a vara da comarca de Lisboa, pedindo a comparência do Sr. Francisco Josó Fernandes Costa naquele tribunal no dia 16 do corrente pelas 13 horas.

Concedida a autorização.

Comunique-se.

Telegramas

Ponta Delgada. — Da Associação Comercial de Ponta Delgada pedindo para a Câmara apresentar projecto reforma serviços portos de Ponta Delgada e Horta atendendo vencimentos pilotos a fim destes não abandonarem o serviço.

Para a Secretaria.

Vila Fernando. — Das juntas de freguesia de Barbacena e Vila Fernando há mui-

to anexadas, pedindo para se tornarem independentes sem encargo ou compromisso para qualquer delas e rogando seja discutido e aprovado o respectivo perojc-to de lei.

Para a Secretaria.

Memorandum

Do . pessoal assalariado da Imprensa Nacional de Lisboa pedindo melhoria de vencimentos.

Para a Secretaria.

Envie-se ao Sr. Presidente do Ministério.

O Sr. Presidente: — Os Srs. Deputados que tenham documentos podem enviá-los para a Mesa.

O Sr. Eduardo de Sousa:—Sr. Presidente: agradeço à Câmara o ter-me concedido a palavra para se tratar em negócio urgente da falta de fósforos no mercado.

Afigura-se-me que não será inteiramente perdido o tempo que empreguemos tratando deste momentoso assunto.

Ainda hoje, todos ou quási todos os jornais de Lisboa inseriam de chapa, uma nota em que se dizia que os operários da Companhia dos. Fósforos estavam inteiramente identificados com a resolução tomada no acórdão que regula o contrato entre o Estado e a Companhia, o em que se acrescentava ainda que não há forças jurídicas que pudessem autorizar a venda dos fósforos por preço inferior ao que nesse acórdão só marca. . •

Sr. Presidente: Se eu há muito não estivesse já convencido de que esta greve foi, por assim dizer, uma ospócie de movimento de armas combinadas entre a Companhia e o seu pessoal, bastar-me hia a publicação desta nota, transcrita, aliás, do Jornal de Noticias, do Porto, para concluir que deve ter sido a própria Companhia quem pagou a publicação dessa nota eni todos os jornais da capital.