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detalhada da s aã situação, anteriormente íà -sua -colocação no Liceu -de Paços Ma-omeL .

Peço .a V. Ex.a o favor de transmitir -tio seu 'Colega da Instrução as considerações que acabo de fazer e pedir-lhe que

.Tenho dito.

"D Sr. Ministra do Interior (Alves Pe-'"Irosa) — Sr. Presidente: tomei na devida

• consideração todas as observações que fez <_3 de='de' silva='silva' transmiti-las='transmiti-las' manuel='manuel' ex.a='ex.a' quo='quo' do='do' hei='hei' apontamentos='apontamentos' instrução='instrução' s.='s.' tomado='tomado' meu='meu' ter='ter' e='e' ilustre='ilustre' verbis='verbis' disse...='disse...' ipsis='ipsis' josé='josé' _-colega='_-colega' apesar='apesar' ao='ao' sr.='sr.' deputado='deputado' _.='_.' p='p' _-não='_-não' da='da'>

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'O Sr. Henrique de Vasconcelos : — Sr. Presidente: ouso pedir a atenção do Sr. líinistro do Interior, que já deve estar fatigado, porque todos se llio dirigem/ 3ias ou dovo dizer que a culpa é dos

- zneaibrcs do Govôrno que não assistem ás sessões desta Câmara, como seria con--vsniente para o desenvolvimento dos trabalhos. No -emíanto, peço .a fineza >da atenção do S. Ex-a para as ligeiras considerações que vou fazer a respeito dum éacto, que reputo de gravidade, que se •©stá passando no país.

Ntima das comarcas da Beiça efoetoou--se 'há 'tempos' um julgamento -eni -que fo-tíaia condenados como assassinos pessoas duma certa classe social que, dispondo de fortuna, têm- feito uma campanha monstruosa contra magistrados dignos da eon-i*ideraçao de todo o -país, entre os quais -se encontra o Procurador Geral da República em Lisboa, com quem tive a bonita de servir como delegado, e que é um magistrado íntegro e incapaz da jnais pé incorrecção.

Mas nHo são só os magistrados, quo a força moral que lhes dá o -sou passado; são todas a-s testemunhas que de-ipuseram no-processo. Eu pregunto se'naiO: oxistem neste pals-os artigos 181.° e 182.°

Diário da Câmara, dos Deputado

pela honra dos funcionários que 'administram.

Eu fui, durante mais de vinte anos, delegado do Ministério Público, e sei bem quanto é difícil ôles cumprirem o seu dever ; é preciso, pois, que os magistrados sejam rodeados das garantias suficientes para que o sangue dos penitenciários lhes não vá ennodoar n toga.

Tenho dito.

O Sr. Ministro do Interiar (Alves Pedro sã) : — Tomei nota das considerações que V. Ex.a acabou de produzir, e transmiti-las hei ao meu colega da Justiça.

O Sr. Domingos Cruz : — Eu desejíiva a presença do • Sr. Ministro das Finanças, mas como S. Es.;i não está presente, eu peço ao Sr. Ministro do Interior a fineza de transmitir -a. S. Es.a as minhas considerações.

Em 1911 foi decretado o Montepio dos Sargentos do Exército de Terra e Mar, sondo a sua administração concedida à direcção dp Montepio Oficial. Como quer que os sargentos não tivessem ingerência na sua administração, nunca houve meio do efectivar o Montepio dos Sargentos, umas vezes porque não havia verba, outras porque não havia casa, ete.

Eemovidas todas estas dificuldades, esperava-se que o Montepio se tomasse uma realidade, tanto mais que a verba que lhe era destinada já estava inscrita no Orçamento. Tal não sucedeu, pois que a direcção do Montepio Oficial não ligou importância ao caso. Ainda há pouco tempo, nesta 'Câmara, foi convertido em lei um projecto mandando integrar os sargentos no Montepio Oficial, e só.nessa ocasião é que -a sua direcção reuniu e veio pedir esta cousa pavorosa: suspensão da lei.

Efectivamente foi publicado no Diário do Governo ôss!e despacho, mas oomo triunfou ío bom senso, ôle foi anulado, más .'o que •"§ certo é qne essa lei não foi cumprida é os sargentos continuam sem Montppio, porqaie, diz-.se, está pendente do .Parlamento uma nova proposta restabelecendo o Montepio dos .Sargentos.