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Foi lida, a acta e o seguinte

Ofícios

Do Senado, comunicando ter enviado á Presidência da República, para promulgação, o projecto que concede uma pen silo de 1.080600 à viúva e filhos do falecido cidadão Artur Caldeira Scevola.

Para a Secretaria. •

Do Ministério ,do Trabalho, enviando a colecção do Boletim de Previdência Social, requerida pelo Sr- Álvaro de Castro.

Para a Secretaria.

Do mesmo Ministério, enviando os documentos referentes a desposas com automóveis e caminhos de ferro para Ministros e pessoal de gabinetes, pedidos pelo Sr. Domingos Cruz, eni oficio n.° 992.

Para a Secretaria.

Do mesmo Ministério, enviando os documentos pedidos no ofício n.° 733, para o Sr. João Santiago Prezado.

Para a

Telegramas

Porto. — Tendo sido hoje encerrado centro republicano ferroviário em nome mesmo centro protesto contra essa arbitrariedade, pedindo providências. — Pela Direcção, Teixeira.

Para a Secretaria.

Porto. — Antigo fornecedor sustento presos Aljube Porto peço V. Ex.;l para que seja aprovado pedido crédito por Ex.mo Ministro Interior para me ser pago 30.760£59 fornecimento de Dezembro a Julho corrente ano. — francisco Afonso Henriqiies.

Para a Secretaria.

• Pedidos de licença

Do Sr. Domingos Pereira, oito dias. Concedido. Comunique-se.

Q ara a comissão de infracções e faltas.

O Sr. Presidente : — Estão presentes 36 Srs. Deputados.

Diário da Câmara dos Deputados Vai-se entrar no período destinado a

Antes da ordem do dia

O >Sr. João Camoesas: — Tratei ontem nesta casa do Parlamento do caso chamado dos poveiros, sob o aspecto quo eu entendia que a Câmara podia imediatamente conhecer e até sobre ela tomar uma deliberação. Há, porém, um outro aspecto da questão, e esse diz respeito à pasta dos Estrangeiros. Como S. Jí.x.a o Sr. Ministro não estava presente, eu entendi que não devia tratar ôsse assunto sem que S. Ex.:i estivesse presunto. ' O aspecto da questão é aquele em quo a dignidade e os interesses de Portugal se me afiguram mal feridos, principalmente por uma nação onde eram tradicionais o afecto e a cort- zia para com os portugueses.

Eecordo com saudade a figura do Barão do Rio Branco que durante tantos anos ocupou a pasta dos Estrangeiros no Bra-7À\ e que sempre foi de um carinho e de uma amizade que obrigou todos os portugueses a-recordar o seu nome com saudado.

Pouco depois da morto desse grande dipluomla, as relações do Portugal e Brasil tonfaram-se de forma que foi possível o caso dos poveiros.

E grande a minha afeição pelo Brasil, pola sua grande mentalidade; mas não posso deixar de significar a minha mágua o estranheza por estarem superiormente dirigindo a política no estrangeiro homens como aqueles quo se encontram nesse Governo.

Eu não sei que haja álguni português que nutra pelo Brasil senão simpatia.

£ Para quo essa campanha do nativisino, já quási ridícula? Para quo? Escuso de criticá-la. Ponho só6a pregunta numa tentativa de explicação ao meu espírito.

^ Para quê essa campanha do nativis-mo?

Desde que da parte de Portugal nada explica semelhante atitude, para qnê?