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Diário da Câmara dos Deputados
no mesmo campo na defesa dos princípios honestos e morais.
Apoiados.
O Govêrno, Sr. Presidente, só tem sabido comprometer tudo e todos, perseguindo os homens de bem para deixar à revelia toda a casta de criminosos.
Apoiados.
Vozes: — Muito bem.
O discurso será publicado na íntegra, revisto pelo orador, quando nestes termos restituir as notas taquigráficas que lhe foram enviadas.
O Sr. Presidente do Ministério fez a revisão do seu àparte.
O Sr. Presidente: — Eu peço aos Srs. Deputados que usarem da palavra sôbre o modo de votar, o favor de restringirem quanto possível às suas considerações, não se esquecendo de que o fazem sôbre o modo de votar.
S. Ex.ª não reviu.
O Sr. Jaime de Sousa (sôbre o modo de votar): — Sr. Presidente: eu julgo que bom foi que o ilustre Deputado Sr. Vasco Borges tivesse levantado nesta casa do Parlamento a questão do jôgo, porque o Congresso da República não pode continuar sob a suspeição de que está disposto a sancionar, a oficializar o jôgo de azar no país português, e ainda porque vamos ter ensejo de nos pronunciar decisiva e categoricamente sôbre a questão.
Em minha opinião, os govêrnos da República não podem sancionar o jôgo de azar, nem o Parlamento tem o direito de regulamentar o exercício dêsse jogo...
Trocam-se àpartes.
O Orador: — Requeiro a V. Ex.ª que consulte a Câmara sôbre se autoriza a votação nominal sôbre a moção em que recaiu a prioridade.
Tenho dito.
O orador não reviu.
O Sr. Nunes Loureiro (sôbre o modo de votar): — Tratando-se dam caso que apaixonou a Câmara, requeiro a votação nominal, para a moção do Sr. Carlos Pereira.
O Sr. Presidente: — Os requerimentos formulados estão fora do tempo, porquanto só vamos votar agora a prioridade!
O Sr. Pedro Pita (sôbre o modo de votar): — Receio, como já tem sucedido algumas vezes, que V. Ex.ª, aproveitando a circunstância de ser eu, me aplique o Regimento, para dar o exemplo, e eu por todos os motivos acato as indicações de V. Ex.ª, mas desde que sôbre o modo de votar se lançou uma girândola final, não quero deixar de queimar também uma girândola.
O Sr. Ministro do Interior e Presidente do Ministério, com uma lealdade que eu muito louvo, veio à Câmara declarar que não podia suprimir eficazmente o jôgo.
Isto é extraordinário!
Tenho muito prazer em que a votação seja nominal, como não tive dúvida nenhuma em mandar paira a Mesa uma moção em meu nome.
Sr. Presidente: regulamentado o jôgo, sabe-se a quem se devem pedir responsabilidades; regulamentado o jôgo sabe-se quem pode jogar e quem não pode; sabe-se onde se pode jogar e onde se não deve jogar. Doutra maneira, joga-se às escondidas, jogando-se até com a própria situação política.
Muitos apoiados.
Tenho dito.
O orador não reviu.
É rejeitado o requerimento do Sr. Jorge Capinha, pedindo a prioridade da votação para a moção do Sr. Sá Pereira.
Igualmente é rejeitado o requerimento do Sr. Carlos de Vasconcelos, pedindo também a prioridade para a votação da moção do Sr. Pedro Pita.
O Sr. Presidente: — Vai votar-se a moção do Sr. Carlos Pereira.
Vai ler-se.
É lida.
O Sr. Ferreira da Rocha (sôbre o modo de votar): — Sr. Presidente: requeiro que V. Ex.ª consulte a Câmara sôbre se admite que a moção seja dividida em duas partes, sendo a primeira parte até às palavras «leis em vigor».
Consultada a Câmara, é aprovado o requerimento.
O Sr. Presidente: — Os Srs. Jaime de Sousa e Nunes Loureiro pediram a votação nominal para esta moção, mas que-