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Sessão de 10 de Julho de 1923
dês instantes da Nação, passa à ordem do dia. — O Deputado, Jorge Nunes.
Admitida.
O discurso será publicado na íntegra, revisto pelo orador, quando, nestes termos, restituir as notas taquigráficas que lhe foram enviadas.
O Sr. Jaime de Sousa: — Sr. Presidente: permita-me V. Ex.ª, antes de tudo, que, no cumprimento dum preceito regimental, mande para a Mesa a minha moção de ordem.
Sr. Presidente: creio que é suficientemente clara e peremptória a moção que acabo de enviar para a Mesa.
Cabe-me a honra de responder às considerações produzidas pelo ilustre Deputado Sr. Jorge Nunes, para o que, devo confessá-lo a V. Ex.ª e à Câmara, me sinto sinceramente embaraçado.
Tomei, como era do meu dever, alguns apontamentos das afirmações produzidas pelo Sr. Jorge Nunes.
O Sr. Presidente: — V. Ex.ª dá-me licença?
Previno V. Ex.ª de que necessito interromper a sessão a fim de se realizar a reunião do Congresso.
O Orador: — Nesse caso peço a V. Ex.ª que me reserve a palavra.
O orador não reviu.
O Sr. Presidente: — Fica V. Ex.ª com a palavra reservada.
Está interrompida a sessão.
Eram 17 horas e 40 minutos.
O Sr. Presidente: — Está reaberta a sessão.
Eram 19 horas e 40 minutos.
O Sr. Presidente: — É a hora de se passar à segunda parte da ordem do dia.
O Sr. Pedro Pita: — Acaba V. Ex.ª de declarar que é a hora de se passar à segunda parte da ordem do dia, e eu, salvo o devido respeito pela opinião de V. Ex.ª, devo dizer que é a hora de encerrar a sessão.
Nunca, Sr. Presidente, nesta Câmara se procedeu de tal forma, pois o costume é, realizada a sessão do Congresso, reabrir os trabalhos, mas ùnicamente para marcar a ordem do dia para a sessão seguinte da Câmara dos Deputados.
Nunca se procedeu de forma diversa, e eu invoco mesmo o testemunho de V. Ex.ª para o que acabo de dizer.
V. Ex.ª sabe muito bem que é esta a praxe que se tem seguido, no emtanto, se V. Ex.ª me provar o contrário, eu não insistirei mais no assunto e acatarei como boa a explicação que me der.
O orador não reviu.
O Sr. Presidente: — Eu devo dizer a V. Ex.ª que o Eegimento marca que haja quatro horas de sessão, sendo uma destinada aos assuntos marcados para antes da ordem do dia e as três horas restantes para a ordem do dia; porém como a sessão da Câmara dos Deputados foi suspensa, para reunir o Congresso, creio que agora se poderia completar o tempo que falta para se preencher essas três horas.
8. Ex.ª não reviu.
O Sr. Pedro Pita: — O que eu desejaria era que V. Ex.ª me dissesse se já nesta Câmara se procedeu dessa forma, pois, se V. Ex.ª ame disser que já há êsse exemplo, eu declaro, repito, que não insistirei mais no assunto e aceitarei como boa a declaração de V. Ex.ª
O orador não reviu.
O Sr. Presidentes — Eu não posso com segurança dar essa informação a V. Ex.ª, mas creio que já uma vez foi suspensa a sessão da Câmara dos Deputados, para reünir o Congresso, e que depois a mesma foi aberta para prosseguir nos seus trabalhos.
O orador não reviu.
O Sr. António Maia: — Como o Regimento na verdade a êsse respeito é omisso, eu acho que o melhor que V. Ex.ª tem a fazer é consultar a Câmara sôbre o assunto.
Creio que desta forma se resolverá ràpidamente a questão.
O orador não reviu.
O Sr. Carvalho da Silva: — Disse o ilustre Deputado o Sr. Pedro Pita, e muito bem, que V. Ex.ª o que tem a fazer é marcar a ordem do dia para a sessão de amanhã e encerrar em seguida a sessão,