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Sessão de 12 de Fevereiro de 1924 3

António Vicente Ferreira.

Armando Pereira de Castro Agatão Lança.

Artur Alberto Camacho Lopes Cardoso.

Artur Brandão.

Artur de Morais Carvalho.

Artur Virgínio de Brito Carvalho da Silva.

Augusto Pereira Nobre.

Carlos Cândido Pereira.

Domingos Leite Pereira.

Eugénio Rodrigues Aresta.

Feliz de Morais Barreira.

Fernando Augusto Freiria.

Francisco Coelho do Amaral Reis.

Francisco Cruz.

Francisco da Cunha Rêgo Chaves.

Francisco Manuel Homem Cristo.

Germano José de Amorim.

Henrique Sátiro Lopes Pires Monteiro.

Jaime Duarte Silva.

João Baptista da Silva.

João Cardoso Moniz Bacelar.

João Estêvão Águas.

João Pina de Morais Júnior.

João Salema.

João do Sousa Uva.

João Teixeira de Queiroz Vaz Guedes.

João Vitorino Mealha.

Joaquim Brandão.

Joaquim Ribeiro de Carvalho.

Joaquim Serafim de Barros.

Jorge Barros Capinha.

José António de Magalhães.

José Domingos dos Santos.

José Joaquim Gomes de Vilhena.

José Marques Loureiro.

José Miguel Lamartine Prazeres da Costa.

José de Oliveira da Costa Gonçalves.

José de Oliveira Salvador.

Júlio Gonçalves.

Juvenal Henrique de Araújo.

Leonardo José Coimbra.

Lúcio Alberto Pinheiro dos Santos.

Manuel de Sousa da Câmara.

Manuel de Sousa Dias Júnior.

Mariano Rocha Felgueiras.

Mário Moniz Pamplona Ramos.

Maximino de Matos.

Paulo Limpo de Lacerda.

Pedro Augusto Pereira de Castro.

Rodrigo José Rodrigues.

Sebastião de Herédia.

Teófilo Maciel Pais Carneiro.

Valentim Guerra.

Ventura Malheiro Reimão.

Vergílio da Conceição Costa.

Vitorino Máximo de Carvalho Guimarães.

Pelas 15 horas e 30 minutos, com a presença de 43 Srs. Deputados, declarou o Sr. Presidente aberta a sessão.

Leu-se a acta e o seguinte

Expediente

Telegrama

Da Associação Comercial do Funchal, pedindo para as Ilhas ficarem excluídas do monopólio dos tabacos.

Para a Secretaria.

O Sr. Lino Neto: — No dia de hoje, em todas a nações, é celebrado o 2.° aniversário da coroação de Sua Santidade o Papa Pio XI, chefe supremo da igreja católica. Representa esse facto alguma cousa de notável e de importante na civilização espiritual da humanidade. Creio, pois, ir ao encontro dos sentimentos e disposições desta Câmara, propondo que um voto de congratulação por tal aniversário seja lançado na acta e que dele se dê comunicação ao Soberano Pontífice, por intermédio do seu núncio apostólico em Lisboa.

Trata-se de um alto poder com o qual a República Portuguesa tem excelentes relações oficiais.

Mas, homenageando-o, não cumprimos só um dever de cortesia, significamos também que êste pequeno povo do Ocidente, que em tempos idos sé fez grande, dilatando a fé e o império, tem ainda, nesta época de geral mercantilismo e ganância, idealidade bastante para sobrepor a tudo, em consideração, os valores morais que vêm movendo o mundo.
São de apreciar, é certo, as potências que se fizeram e sustentam à custa de portentosas esquadras, de poderosos exércitos, ou de formidáveis fortalezas. Mas são muito mais de apreciar as potências que simplesmente se fizeram e sustentam à custa da conquista das almas; e a igreja católica é a primeira potência organizada de espiritualidade que há vinte séculos se mantém, inabalável e firme através de todas as vicissitudes o cataclismos sociais.

O voto que propomos à Câmara é um