O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

Sessão de 18 de Março de 1925 3

José de Oliveira Salvador.
José de Vasconcelos de Sousa e Nápoles.
Júlio Gonçalves.
Juvenal Henrique de Araújo.
Leonardo José Coimbra.
Lourenço Correia Gomes.
Lúcio Alberto Pinheiro dos Santos.
Lúcio de Campos Martins.
Manuel Alegre.
Manuel Duarte.
Manuel Eduardo da Costa Fragoso.
Manuel Ferreira da Rocha.
Manuel de Sousa da Câmara.
Manuel de Sousa Coutinho.
Marcos Cirilo Lopes Leitão.
Mário de Magalhães Infante.
Matias Boleto Ferreira de Mira.
Maximino de Matos.
Paulo Cancela de Abreu.
Paulo da Costa Menano.
Paulo Limpo de Lacerda.
Pedro Augusto Pereira de Castro.
Pedro Góis Pita.
Pedro Januário do Vale Sá Pereira.
Plínio Octávio de Sant'Ana e Silva.
Tomás de Sousa Rosa.
Tomé José de Barros Queiroz.
Ventura Malheiro Reimão.
Vergílio da Conceição Costa.

Às 22 horas e 18 minutos fez-se a chamada, à qual responderam 52 Srs. Deputados.

O Sr. Presidente: - Está aberta a sessão.

O Sr. Presidente: - Não se pode ler a acta, por isso que não houve tempo para a redigir.

Não há expediente.

Continua em discussão a proposta sôbre o financiamento do Angola e no uso da palavra o Sr. Carneiro Franco.

O Sr. Carneiro Franco: - Sr. Presidente: tive ontem ocasião de dizer à Câmara qual era a minha opinião acerca da importância que tinham, para a política económica de Portugal, a riqueza e a economia das nossas colónias.

Tentei demonstrar à Câmara quanto elas têm até hoje influído no progresso e na riqueza da mãe Pátria e tentei, de alguma maneira, provar como poderão, num futuro próximo, ser uma extraordinária fonte de riqueza.

Sr. Presidente: ao mesmo tempo procurei também rebater as afirmações feitas, nesta Câmara, acerca da administração-colonial e do regime dos Altos Comissariados pelo Deputado monárquico Sr. Aires de Ornelas.

Fui interrompido no uso da palavra,, no momento em que tentava propriamente entrar na análise da proposta em discussão.

O Sr. Ministro das Colónias, no bom propósito de apressar esta discussão e de valer à situação da província de Angola, pediu à Câmara e a alguns Srs. Deputados, que tivessem de intervir no debater que deixassem de parte e para mais tarde a discussão dos dois problemas que poderão merecer a atenção da Câmara relativamente à proposta.

Não serei eu, Sr. Presidente, como Deputado pela província de Angola, quem, de qualquer forma, pretenda protelar essa discussão.

Sou daqueles que entendem, e já por mais de uma vez o tenho dito nesta Câmara, que a questão de Angola não se resolve com empréstimos, tanto mais nas condições apresentadas pela proposta em discussão.

Já que estou no uso da palavra e se está tratando de assuntos que dizem respeito à nossa situação bancária no ultramar, peço ao Sr. Ministro das Colónias que faça com que a comissão que foi em tempos nomeada para estudar o assunto
dê o seu parecer.

Sr. Presidente: o Sr. Nuno Simões, no seu magnífico discurso, deu já à Câmara uma indicação segura das causas próximas e remotas da crise que Angola atravessa.

Antes de entrar na análise do relatório apresentado a esta Câmara pela comissão de colónias, permita-me a Câmara que e a apresente a minha maneira de ver sobre-o assunto, começando por declarar que não concordo com o artigo novo que diz:

Leu.

Acerca do contrato de 1922, que a província de Angola realizou com o Bance-