O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

4 Diário da Câmara dos Deputados

Promovendo a aplicação da cinematografia como meio de vulgarização agrícola.

Para a comissão de agricultura.

Cedendo o bronze para o monumento aos mortos da Grande Guerra a erigir em Leiria.

Para a comissão de guerra.

Criando dois postos agrários no Algarve.

Para a comissão de agricultura.

Permitindo aos alunos que tenham feito um ou mais exames em qualquer das faculdades de medicina, o continuarem o curso segundo o regime em que se matricularam.

Para a comissão de instrução superior.

Do Juízo de Direito da comarca de Évora, pedindo para comparecer naquele juízo o Sr. Alberto Jordão.

Negado.

Comunique-se.

Requerimentos

De António Baptista da Costa, juntando documentos, para ser reconhecido revolucionário civil.

Para a comissão de petições.

De Joaquim Gonçalves Ferreira, requerendo para ser reconhecido revolucionário civil.

Para a comissão de petições.

Telegrama

Do presidente da Academia Instituto Superior do Comércio do Pôrto, pedindo para ser aprovada uma proposta de lei autorizando a reforma do ensino superior do comércio do Pôrto.

Para a Secretaria.

Antes da ordem do dia

O Sr. Tavares de Carvalho: - Sr. Presidente: está inscrito para o período de antes da ordem do dia com prejuízo dos oradores inscritos um parecer sôbre a questão Marconi. Como não está presente o respectivo relator, eu pedia a V. Exa. para ser discutido o parecer n.° 877.

bem como o n.° 904, que estão inscritos também, mas sem prejuízo dos oradores inscritos, e ainda o n.° 721, que se refere à concessão do bronze, destinado a consagração do esfôrço militar de Portugal na Grande Guerra e a glorificar os marinheiros e soldados mortos pela Pátria nos campos de batalha e no mar.

Sr. Presidente: aproveitando a ocasião de estarem presentes os Srs. Ministros da Justiça e do Interior, eu solicito ao primeiro que, de harmonia com um telegrama que eu recebi, mande sustar a venda que se está fazendo de azulejos na Igreja de Alhos Vedros.

Não conheço o seu valor artístico nem histórico; mas, como a velha igreja onde se não exerce o culto há muitos anos, foi pedida pela Câmara da Moita e junta de freguesia de Alhos Vedros para se instalar ali a Corporação dos Bombeiros Voluntários, podiam os azulejos ser entregues à sua guarda e conservação.

A reclamação daqueles povos, segundo me informam, é devida a estarem-se a vender a argentários os nossos valores, desfalcando o Património Nacional, no que tenha de mais rico e artístico.

Quanto ao Sr. Ministro do Interior, devo dizer a S. Exa. que já aqui tenho protestado várias vezes e que protesto novamente hoje contra a conservação das casas de jôgo, que funcionam permanentemente, não só em Lisboa como em todo o País.

Embora a polícia diga que se não joga, eu tenho conhecimento de que êsse facto se dá e julgo, por isso, que a única forma de evitar o jôgo será esta: fechar as portas de todos os clubes.

O Sr. Domingos Pereira, ilustre Presidente desta Câmara, fechou todas essas casas sem receio dos jogadores, nem de revoluções, e não mais se jogou nos clubes, embora os célebres "comboios" funcionassem, num ou noutro ponto da cidade.

Espero que S. Exa. determine, de uma vez para sempre, o encerramento destas casas, que são perniciosas sob todos os aspectos do vista, e que concorrem para a desmoralização dos nossos costumes.

S. Exa., como bom e intransigente republicano que é, não consentirá, certamente, pelo respeito que tem pelos sãos princípios, que continuem abertas casas