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Diário dai Sessõè* ao Congretio

se nos desonrássemos pior aprovar ou rejeitar qualquer medida.

É bom quê S. Èx.a põndõfõ que o Senado também fein Lomens com cabFça, e que sabem raciocinar; por rouseguinie tudo quê no Senado foi discutido foi com consciência é critério.

Vou dizer a V. EX." qual foi õ critério que nos adoptámos na, discu£s3o deste artigo da proposta.

Como V. È\.a receio, ã píirte que diz respeito á rendas é uma disposição de carácter transitório, que pode terminar dentro de um ano, dois, três, ciuflm quando as circunstancias o permitirem", Ô nesse caso voltaremos à lòí geral.

Com rcspdito íios iòros, para o efeito da remissão, se èsíá se fizesse rios termos desejados por 5. Ux.â, ou seja metade do foro em géneros, sucederia quó duma vez só d senhorio receberia Uma elevada quantia relativa á ^nte anos, soíh se ateuder a qúè durante esse período as condições" do preço de géneros sê modificarão sensivelmente para melhor.

Aparte que sé rião oitviti.

O Orador:—Tenho simj senhor; mal de rdirn só não tivesse ílusf e§.

Tenho fé nos destinos da nossa Pátria c no seu progresso.

Mas, Sr. Presidente, u verdudo é que as resoluções do Senado1 obedeceram ã um critério.

Assim no § 1.° que estamos a discutir trata-se duifl caso definitivo) ao passo que no artigo 1.° trata-se dum caso transitório,- dam caso de eicepçao.

Disse o Sf. Loureiro, fundandd-se em cálculos tendenciosamente imaginados por S. kx.a, P eu nesse ponto naõ posso acom-pflhhá-lo por ntto possuir a sua imaginação.

O SK Nunes Loureiro: — É porque os não" sabo fazorj s8 os soubesse fuzer não delendia essa doutrina que V. Ex.a sns-tefltà.

O Orador: — Eu já. tiveocâáíaodeíiijre-ciar que V. Ex.a é dotíldti dum;l modéstia que impressiona, mas nào irei para o cámptí tiaâ fantasias paia ortde me quero arrastai, e pòrtâttto Voti coílclíiir as rni-nUã còhsldtíràçôes.

Houve malmente um cnférib justo da parto do Senado para rotular estos dois pontos Je modo dncrso: o aumento de rendas nos prédios rústicos, e ò coeficiente adoptado para valorí/ar ò foro, jíara õ eleito da remissão.

O Sr. Nuneá Lotireiro: — SI. Presidente : na tnuliçAo do Senado figura o ilus-frf» Seuador Si. Nunes da Jfata, que em certa ocasi3o quci ia que no Congreíiso hovesse uma pndra p>irj se f.ixor rf de-moiistrnç.lo do determinados cálctlloá.

Tenho ho"jo de ivconlípcor quo só ao teíupO fosso fonador teria s^gullanlento vot.ulò uma cousa que liojo 1-cconhecei u coruo UmA das ín.lioi^s asueiias dammha vida.

Tenho ouvido discutir e f.intisini tudo; mas (i qu'6 nunca \i lol fantasiar números. As coufíiá esiao íinui â íorrtui há ]>ouco examinadas polo imctrb Cdugres-siíta Sr. Híoiais Carvalho. Iísso.s contas s.to aquilo q"ue n.is aulas da ihstnlçao primAriU st chamo, cálculo mental, podem fazèr-so s>m lápis nem papel. OS algarismos h.to se de^troem com prilavras, mas cdrti outros algarismos.

O Sr. Satitos Bdítiga : — ,>V. Ex.a fez dois cálculos diiereates sobre o mesmo predJó ?

Ò Orador í — Perdão. A hipótese que eu estabeleci' foi à da1 enfiteuse com d lau-dóifiiõ o sem laudemio.

Eu leio à Cainara os cálcúlds que fiz, reforifldo-me íi etífltensè Jnttíá P depois do Código, fixando ó laudemio de Vihtfda.

Se tivo^sctíitfs de discutir tíntéritís te-ríafnos ilfi hotar qufi rtfio s u trata dllma cdusa" defiiiítlvíi pnri|iie ninguém é dbn-gado a remir. O forelro faz a1 rfínissão quando quere.

Costuma tlizèf ao qtlo no èft-o também há lógica" e 6 |>o^ issd qile existem silo-gismtís q'ue sdb' sem duvida uma foi mula de raciocínio. Se esse critério pudesse {irevalecpr votava-feo Uma òodsa Ospauto-§a, porque no § único rfio só trata apenas dh rplíiíssão mas também do jjugílmonto do foro.