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Diário das Sessões do Congresso

foi qno é preciso fazer uma prorrogação de maneira que haja tempo suficiente para fazer a discussão do tudo quanto é preciso Desdo, o momento que assim não

c ,

se queiia fazer então n;ío nos

deuios.

iucomo-

O Orador: — Então V. E\ a está de

íicOrclo comigo porque eu não pedi a pror-

rogação senão para isso. Já pedi a outra

para o mesmo. Dependo das, nossas pcs-

" soas o aproveitar utilmente o 'tempo.

A aprovação do orçamento não diz respeito ao Poder Executivo; compete ao Poder Legislativo.

Nós ó que temos culpa do estar sempre íi lazer derrotismo, e por nos convencermos de que o tempo é pouco não fazemos nada para utilizar Gsse mesmo pouco tempo do que dispomos.

Diz o .Sr. Muno .Simões que tem quatro interpelações anunciadas. Se se levasse tanto rompo nessas interpolações como tem levado o debato político, 'que se arrasta extraordinariamente, o que é até uma dominuição no ataque que é feito ao Governo, evidentemente que os trinta dias da prorrogação de quê estamos agora tratando não chegavam parao ilustro Congressista as realizar. Assim eu compreenderia que o ilustre Presidente do Ministério pusesse a questão da con-tíança até PUI relação ao tempo.

Não se de\ia' prolongar o debate político, sessões e sessões sem número. Não ' há nisso utilidade de espécie nenhuma. É um simples desperdício de tempo, do pouco tempo com que contamos e cuja íalta todos lamentamos por fim.

A aprovação do Orçamento, Sr. Presidente, seja qual fOr a constituição do Go-vórno que se encontro no Poder, é uma decisão á cumprir pelo Parlamento, pouco me importando que os Governos se inte-res-^em ou não por esse1 assunto.

Eu entendo que,' terminado o debate político, nós devemos passar a discutir o Orçamento, mas' que essa discussão se faça sem gastar o tempo em relação a verbas 'que toda a gente sabe que tom necessariamente de ser despendidas. O contiário não abona nem a inteligência d:>« pessoas que fazem essas discussões tnem a seriedade da instituição parlamcn-ar.

O problema das estradas é um proble-

ma que nos diminui perante a Nação e perante o estrangeiro. Diz-se que o Go-vôrno na.o tem diulieiro para consertaras estiadas, mas a verdade é que a Nação nunca nega aquilo que é essencial h. sua vitalidade.

^Porque audamos a fazer das estradas qualquer cousa que nos desprestigia?

K uma deplorável política para a qual ninguém mo leva. Não pode cada um de nós fazer benefício com essa peça de grande ospoiítáculo. Se durante dez anos .'nós inscrevermos no Orçamento uma verba de G0:000 contos, consertaremos as es-íiadas do País e não deixai ornos em pura,' poi da. o problema mais momentoso da vida nacional.

O Sr. Cancela do Abreu mandou para a Mesa nm documento que não é uma moção mas antes uma aspiração, porque1 Ole não traduz aquilo que S. Ex.a disse.

Mas, se V. Ex.ns entendem que não é assim que nós havemos de defender aqudo que é útil à Nação; se V. Exljaentendem qutv o Governo está mal naquele lugar, digam-no com toda a Iranqueza, a fim de não ficarmos com a responsabilidade de ser inútil o que se pretende fazer, o para que se saiba que se não cumprimos com1 os nossos deveres e compromissos foi porque não nos deixaram.

O orador não reviu.

O Sr. NUDO Simões (sobre o modo de votar) :—Sr. Presidente: parece-me de aceitar a doutriua da moção do Sr. Paulo Cancela do Abreu, mas desejava que os Srs. Ministros das Finanças e do Comércio dissessem, para esclarecimento da Câmara, se a podem aceitar tal como está redigida, em relação às propostas'das estradas e dos tabacos.

Sabe V. E.\.a que em relação a estradas já se fez uma sessão especial para tratar do assunto, o tantas eram as propostas qno estavam pendentes da aprovação parlamentar que não foi possível ao Sr. Ministro 'do Comércio de então pronunciar-se. ' .,

Com relação aos tabacos, há uma proposta do ex-Ministro das Finanças, Sr. Pestana Júnior. Essa proposta está afecta á comissão de comércio.