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Diário das Sessões do Congresso

• • Qúarfto à proposta que-apresentei-eui tempo acerca da representação do Estado em assembleias'1'da$- sociedades'anônitóas, especialmente do Banco Emissor,'também teuciouo pedir para que soja discutida, porque o Govôrnô teui absoluta necesssi-dade dekr> ••_' ' J ' " >%*-'-' • •-'» t-'r «i (J' Gíov6rno',''pois,' acomp*anba os-bons desejos 'niamlestados* péla '(Jâmara para que os orçamentos1'sejam votados;

-' Oxalá 'que agora1! assim n'ão s'uéeda"e que('as palavras 'correspoàd'Anr aos' tactoè; ainda quo trabalhando-se dia e' noite;'1 a fim de iuao"fa'7,dn'nos'passar o'regimo'par-'lanHeutar; mais uma vez, por essa' situação vergonhosa' de'[termos de'recorrer r& uma aprovaçao-db^uodécimos.1'" ' < ' ' ' '-'• •"Par-auser 'a'ssim,lj melhor-^não votar a prorrogação' 'da"sesísão'.' •"•, ' -' ' f '

Fazter a prorrogação dos trabalhos parlamentares e -chegar-se ao'fim desse período som^o.Orçaraento estar' votado; eu-tao molhor-fôra não a fazer. ' ' '

Achei, portanto, que níUvera de aceitar- a moção'mandada1 para'a Mesa pelo Sr. Cancela "de Abren,1 tanto1 mais que pode acontecer haver necessidade de dis; cutir ou.1rosjassuátos importantes; mesmo desses'que 'estão incluídos-na moçSo um 'há sobre'o qual já tenho'tido ocasião de declarar à Câmara qual'b meu modo'de ver, isto' é, 'que 'não acho conveniente nem .oportuno que se discuta neste1 momento êsso assunto relativo à1 questão dos tabacos, porque 'ele deve- ser estudado em todos os^eus detalhes'e com toda a atenção.- • ' '

Trata-se duni assunto "de alta' magnitude o talvez-de maior importância, neste momento,' para a-vida do^Pais. "' ' ' ,

- Terminando'esse contrato1 daqui á quatro meses,- não' Vejo'conveniência algnuia em qoe -•se aprove já'1 qualquer medida' determinante sobre-a'-maneira de ver;'que se estíiboleçffn^poriassirirdizíer interesses que só' 'podeni1 dar lugar a reclamações.

Repito no Congresso 'o "que já tenho dito em ambas as Câmaras: — 'que é ne-

cessário que no Ministério das Finanças ee façam' os trabalhos necessários: - ' >

E e isso que se está fazendo, colhendo •todos ' oa elementos, para' que o'Parlamento, quando reunido,1 tenha todos os 'elementos de estudo' necessários para po-'der • votar com consciOncia e \er o quo mais conréiu nessa quosfabi'1 ' '

Seria ate- interessante que iiii campanha eleitoral que só vai'fazer aparecesse 'ôáse pioblema e que 'houvesse um movimento -de opimSo pública que 'dissesse telard e imlncllvelmente qual era o regime tjue^ouvmha o se devia1 adoptar.

Tenho dito. ' '

• O omdor não reviu.

1 'O'Sr. Carvalho da Silvai —Eu pedi a palavra quando o Sr.' Presidente do Ministério disse que' serúi um mau precedente a aprovação da proposta do meu querido amigo", o S'r. Cancela de Abreu.

r Enganou-se S. Ex.a, porque o caso não é novo. Há dois anos foi'também aqui apresentada uma proposta especificando claramente quais os assuntos 'dê que o Parlamento1'se teiia de ocupar durante a nova prorrogação que se acabava "de aprovar. ' '

• Não se trata, portanto] de um prece: dente novo. '

• Mas, ainda quando o fosse, eu'pregunto se o Sr. António Maria da-Silva níto podia ter mandado para a Mesa a"sua proposta precedida de algumas -corísidera-çOes para a justificar, e 'se nela não poderia ter declarado "quais eram os principais assuntos que, de preferência, S. Ex.a entendia quo" do\iam 0'cupar a atenção das duas ca?as do Parlamento- Evidentemente 'que poderia.

Ora o documento enviado para a Mesa pelo meu ilustre amigo, Sr. Cancela de Abreu, não traduz senão nma aspiração do 'Congresso; e, ein tais condições, nào há nada na Constituição que se oponha a tal.-

Escusa o Sr. Presidente do Ministério de vir 'manifestar receios, porque, repito, não se trata de abrir nenhum precedente novo. ' "; '• '