O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

Sessão de 12 de Junho de 1925

tor da lei actual, só deixasse passar em julgado, sem o meu protesto, o facto de se não tratar desse assunto.

Já mo contentaria em quo se actualizassem as verbas dessa lei paia assim se poder lazer aquilo que é necessário em matéria de 'conservação.

Não podemos ter a pretensa1 o de iladir -a opmi.Io pública. Ela estA \ i^ilante, ela observa nos, e reputa uma mistificação o •facto do se não discutir aquilo que diz respeito às receitas e despesas publicas.

Mas, Sr. Presidente, como o diabo sabo muito porque é velho, eu, que apicsentei esta proposta prorrogando os tiabalhos parlamentares ate 10 de Julho, não o fiz -certamente para se gastar Osse tempo em pura perda, mas para qne oa. ordem do dia se discutam esses problemas de urgência.

Daríamos assim. Si. Presidente, um bom exemplo ao País do que desejamos cumprir o nosso dever.

Eu bem sei, Sr. Presidente, que a ordem dos trabalhos pertence às Mesas das duas Cilmaras. que mauani a ordem do

Eu sei muito bem, Sr. Presidente, que lia assuntos vários de importância que interessam a todos; esses, porém, poderão ser tratados no período antes da ordem -do dia, deixando a ordem do dia para a apreciação e votação desse tam importante problema.

A não ser assim, Sr. Presidente, nós damos razão para que se diga que estamos aqui inutilmente.

Eu, Sr. Presidente, fui um dos qne sustentaram, aqui que o nos^o mandato só devia terminar no final do mês de Novembro; e assim não discutindo nó-< os orçamentos vamos dar razão àqueles que sustentaram o contrário.

Torna-se absolutamente necessário, Sr. Presidente, provar ao Pais quo não estamos aqui inutilmente; porém isso não se consegue apeuas com pala\ras, mas sim com obras.

Termino, pois as minhas considerações, estando absolutamente convencido de que a Câmara não deixará de aprovar a minha proposta.

Tenho dito.

O orador não rei tu.

O Sr. Presidente: — Vai ler-se a proposta enviada para a Mesa pelo Sr. António Maria da Siha.

Foi Lida e admitida e posta em dls-

O Sr. Nuno Simões: — Sr. Presidente: pedi a palavra para declarar a V. Lx.a e íi Câmara que sou daqueles que entendem que não há ninguém adentro desta Câmara que uão cstija convencido dó que é inútil a prorrogação que se vai fazer.

Apoiados. _ '

Estou certo de quo a Câmara vai %o-tar a prorrogação; mas como temos a obrigação **do falar claro ao P;iis, eu do-claro francamente que acho inútil a prorrogação que se vai fazer.

Sr. Presidente: o Sr. Deputado António Miaria da Silva, com as excepcionais lesponsabilidades que sobre S. Ex.a pesam, tem de reconhecer (reconheceu já.) que ti última piorrogaçao se foz em pura perda. Porque?... Não certamente porque ialtasscm à Gamara assuntos para discutir, não porque não houvesse problemas e dos mais importantes e instantes para resolver, não porque não incumbisse aos partidos aqui dentro representados há muito terem realizado as combinações necessárias para que o Parlamento não desse ao País o espectáculo deplorável qne tem dado e que redunda em prejuízo de todos nós e ha de cair sobro a nossa' cabeça na hora em que se faça o ajuste do contas.

O Sr. Hermano de Medeiros (em aparte) — ; Perdeu-se um mês em que o Parlamento esteve iechadol