O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

16

Diário das Sessões do Senado

responsc-bilidades são tremandas. o iiScbâ dúvida c uo as dificuldades serão

Eu esporo que o Governo, embora não sejíi i e concentração, o que é pc-ira. lamentar, cumpra efectivamente o MÍJ programa.

É para lamentar que nfio sejt. mi,. Go-vêrno de, concentração, teu-se dito que é necessário lazer a fiscalização, c:.e G necessário que um partido tique foi?, cie Poder; esta doutiimi não é adiuisrívj], 33 homens do Poder n ao sã;> prewiriõ^do-res ; por conseqúCnciauào t necessáiio qae se esteja sempre em desconfiança.

Para i fiscalização bastas a _''a/er-3d. entro os próprios membros cio GOY"TU >. ULO Governo de concentração, um GovI-r .o como se tom feito na Suíça, uni (iov~r.io que se tem feito já entre nós, e te. circunstâncias extraordinárias, em qua se toa apelado sempre para ministério de concentração.

Já em tempo quando foi necessár'0 fazer a reforma constitucional e finauejira. em 185:?, todos os homens políticos dos diferentes Partidos se uniram, o r.ssiirL nós vemos que desse largo movinion o libem. se preparou a acção republicam!., r- nós hoje somos os únicos herdoiiv.s dú^es princípios de liberdade que então se iniciaram.

.Mais tarde; em 1884, a reforma constitucional fez-se de acordo entre todos os Partidos. Não é necessá"io, Sr. Presidente, cue todos os Partidos et ^jjni representados uo Poder paru toruios um Governo de concentração. Urmi concentração cie todos os Partidos é, por wzos, prejudicial.

V. Es.a não ignora como lá fera sjtèm feito concentrações em voha do LG:JK-LS prestigiosos, que escolhem livrr.ueii.te os seus colaboradores. E assim devr1 ser: quem é chamado para formar Go1, trno õeve escolher livremente os hon et s cue devem sobraçar as pastas miui-t''1:m!..:s.

Este Governo possui figureis nijr>s serviços à República são relovautr-s; .Io sea l>atr:ótico esforço muito há a e^[)erar ia-ra a execução do programa niirjstjr°ul. Os colaboradores do Sr, PreiiJenro cÍ3 Ministéno são homens do maior vu!:o e têm, indiscutivelmente, abrilhantado L história da nossa República; e basta que o chefe do Governo seja, tan grar.de repi -

blicano e tam graido político corno tem sido ilustre militar.

Faço, pois, votos para que se cumpra o prograuia ministerial, programa que é, sem dúvida,'verdadeiramente nacional.

O orador não reviu.

O Sr. Presidente do Ministério e Ministro do Inter.or (Librrato Pintoi:— A*rra-deçf- aos Srs. llorculano Galhardo, Morais Rosa, Alves Monti-iro, Lima Alves e Sou:-,a e l'"aro as amáveis palavras que mo 'íirijjraiu, devendo eu dizer a S. Kx.as que hei-de cumprir o melhor quo pudor a áriiua missão que me fui confiada em cir-eun^ráncias que julgo difíceis.

Agradeço tanibâui ao Sr. Bernardino Miichtido as suas palavras de verdadeiro incentivo para mini e para os meus dignos colaboradores; o posso garantira S. Ex.a que o Governo desenvolverá, na execução d;> programa ninistorial, a melhor boa vontade.

Relativamente is palavras muito bem deduzidas do ilustre Senador Sr. Celestino de Almeida agradeço também as suas amáveis expressos. Posso afirmar a S. Ex.:i que o Governo tenciona conseguir e para is^o empregará os maiores esforços — que no mais curto espaço de tempo as medidas de finanças, que tenciona apresentar às duas casas do Parlamento, tenham, comecem a ter execução o se iniciem os seus resu'tados ainda durante ó ano económico corrente e o mais breve que soja possível.

COLU respeito ao nrobloma das subsis-tôncias, o Governo envidará também todos os seus esforços para o resolver tanto quanto possível, na medida dos recursos existentes no país.

Com respeito às minas, pretende o Go-vPr.io conseguir aproveitar delas, o mais rapidamente possKol, o máximo da produção de canão, para evitar as dificuldades da importação deste combustível.

Com respeito ao problema colonial, procura o Go\êrno que as colónias estabeleçam pelo menos o justo equilíbrio entre as despesas ordinárias e ns receitas N ordinárias das mesmas colónias, princípio que, julgo essencial estabelecer, dando-lhe a metrópole apenas o crédito necessário para as necessidades de fomento.