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Diário das Sessões do Senado

vel as considerações que acabo de fazer, para que se indague rigorosamente o qao ali se passou, e castigar energicamente quem desrespeitou a bandeira da República. (Apoiados). Mas para isso é preciso qae esse inquérito não fique somente no papel, e eu espero que sejam tomadas Tesoluções imediatas contra quem quer que foi que desrespeitou a bandeira. [Apoiados).

O Sr. Ministro da Marinha (Fernando Brederode): — Sr. Presidente. Pedi a palavra para declarar a Y. Ex.a que ouvi com toda a atenção as considerações do ilustre Senador Sr. Abel Itipólito, e que .as transmitirei com toda a fidelidade ao Sr. Ministro da Guerra, pois realmente o caso reveste uma grande gravidade, exigindo que sobre ele se tomem resoluções que não podem ser demoradas.

O orador não reviu.

O Sr. Jacinto Nunes: — Pedi a palavra para mandar para a Mesa o projecto de lei n.c 779, e fazer uma aclaração às palavras há pouco proferidas pelo Sr. Pereira Osório.

Eu não pedi, nem podia pedir que fosse retirado da discussão o projecto da amnistia.

Foi o Sr. Celestino de Almeida qne, sabendo que o GoA^ôrno não julgava oportuna nesse momento a concessão da amnistia, propôs que fosse retirada da discussão a respectiva proposta. E quando eu vi que o Senado tinha aprovado esse requerimento, é que propus a revisão dos processos.

Fica pois desta maneira esclarecido que eu não pedi, nem podia pedir, que fosse retirado da discussão o projecto da amnistia.

ORDEM DO DIA

O Sr. Presidente: — Vai continuar em discussão a proposta de lei n.° 414, conforme a deliberação que o Senado ontem tomou.

O Sr. Rodrigo Álvares Cabral:—Roqueiro a presença do Sr. Ministro do Interior para a discussão desta proposta de lei.

foi rejeitado.

O Sr. Velez Caroço: — Sr. Presidente, requeiro que V. Ex.a se digne consultar o Senado sobre só entende que devem entrar conjuntamentc em discussão os projectos de lei n.os 416 e 417.

Consultada a Câmara, foi aprovado o requerimento.

O Sr. Pereira Osório: — Sr. Presidente, as considerações qne vou fazer são da minha inteira e pessoal responsabilidade, porque não troquei uma só palaA7ra sobre o assunto, com nenhum dos meus correligionários, nem com o men partido. Portanto, o que eu vou dizer, bom ou mau, o meu partido nada tem com isso. E faço estas ligeiras declarações, porque li hoje. nalguns jornais, entre outras cousas, que seria eu o único Senador que falaria contra a amnistia.

O que me admira, é que houvesse alguém que adivinhasse o meu pensamento. Se aqueles que escreveram isso quiseram fazer justiça à coerência que sempre mantive, sem um único desvio —e eu desafio quem quer que seja que me aponte um só— ciou-mo por satisfeito, porque mostra que a atitude que eu tomei em junho último era garantia de que a manteria nesta ocasião e por mais fortes razões.

Mas não, essas notícias são evidentemente tendenciosas. Quem as escreveu, pensando que fazendo o vácuo em volta de mim me obrigaria a recuar, ou a deixar de expender as considerações que tencionava fazer, enganou se, porqne, até esta idade, e já não são tam poucos os anos, nunca recuei.