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Diário das Sessões do Senado

lítica? tom manifestado praticamente cue desejam as melhores relações com a Santa Sé.

Isto mostra que, apesar de tanto tempo ser passado desde que Pedro seloi com o martírio nem mais nem menos que a cadeira de S. Pedro em Roma, tendo desaparecido durante esta infinidade cie séculos repúblicas de todos os feitios, in>. périos, e monarquias das mais diversas variedades, continua a ser aindc. ura grande elemento de .ordem, de paz e de respeito, no mundo, a cadeira de S. Pedro. E, se não fosse preciso mais nada para mostrar que alguma cousa sobrenatural exista, bastava considerar como a Santa Só tem resistido a tantas tempestades desenfreadas que a têm querido derrubar.

E esta a prova mais extraordinária cie que lia alguma cousa sobrenatural que nó á, dentro dos limites tam acanhados da nossa inteligência, não podemos compreender.

Claro es,tá que é com o naior prazer que nós nos associamos a este voto, nós que temos aqui sempre pugnado pelos bons princípios da religião. O orador não reviu.

O Sr. Mendes dos Reis: — Sr. Presidente: associo-me com muito prazer ao voto de congratulação proposto.

Portugal vive nas melhores ralacõos com a Santa Sé, e apraz-me acentuar q;io, devido à influencia e orientação AL Santa Sé, as relações entre os católicos portugueses e a República Portuguesa têm melhorado sensivelmente.

O orado)- não reviu.

G Sr. Presidente declara aprorclo pur unanimidade o voto de con(/i''itu

O Sr. Machado Serpa: — Sr. Presidente: proponho-mo /azer umas considerações de carácter bairrista, referentes ao distrito que tenho a honra de representar nesta Câmara do Congresso.

Era meu propósito fazer essas considerações na presença de qualquer dos membros do Governo, mas creio q*ie isso é impossível, porque, com intuito ou sem intuito — quero crer que S3m intuito — o Governo não vem cá, parece simpatizar mais com a outra Câmara. E uni£ cues-tão de gosto, e gostos não se discutem.

Sr. Presidente: as minhas considerações respeitam à situação anormal por que está passando o meu distrito. Ora uma circunscrição distrital j como qualquer das vinte e uma em que se divide o país, só pode merecer tal nome se tem a servi-la aqueles organismos que lhe entretém a vida pública e lhe alimentam o seu giro de funcionários. Doutra maneira a palavra «distrito» não passa de um rótulo sem significação, de que possivelmente advirão honras, mas honras sem proveito.

Vejamos então.

No meu distrito havia uma auditoria administrativa. Foi ola extinta, como aliás foram extintas em todos os distritos do país, e vamos lá que, digamo-lo com franqueza, não me parece que daí venha n) ai ao mundo.

O meul distrito tem um liceu. Vai à degola, Já foi extinta também uma escola primária superior.

Ha três comarcas. Irão abaixo? Só as poderá defender a sua situação topográfica.

O meu distrito teru também um pequeno corpo de polícia, mas vejo que não o poderá manter. O meu distrito tem uma direcção das obras públicas, mas acontece que tem direcção e não tem director.

O meu distrito tem uma das obras hidráulicas mais importantes do país, onde já se gastaram muitos contos, e fez-se tima coca que se está a encher de areia, porque o Governo diz que não tem uma draga para a limpar.

Nestas circunstâncias, parece-me que não é demais que eu trate destes casos sem estar presente o Governo, pedindo a V. Ex.a, Sr. Presidente, o favor de transmitir as minhas considesações ao Sr. Presidenta do Ministério.

Quero crer que os Poderes Públicos — leal e sinceramente o declaro— não tenham a intenção de agravar o meu distrito (Apoiados), atacando-o na sua acção económica e de progresso. Mas o que é necsssário é que, & propósito de compressão de despesas, o meu distrito nSo o fique só no nome, sob pena de compressão s<_3 sejam='sejam' que='que' de='de' preciso='preciso' e='e' destruição.='destruição.' providências='providências' em='em' transformar='transformar' governativas='governativas' p='p' as='as' opressão.='opressão.' não='não'>