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Diário das Sessões dê Senado

menor desconsideração para com S. Ex.a Faço por isso votos para que S. Ex.a retire o seu podido de licença e continue a cooperar nos. trabalhos desta Câmara.

O Sr. Mendes dos Reis: — Sr. Presidente : na última sessão não estive presente por motivo de me encontrar fora de Lisboa, mas fui informado do que se passou, c por isso tenho a convicção de que de nenhum lado da Câmara houve o propósito do melindrar o ilustre Senador Sr. Catanho de Meneses, por quem tenho e todos nós tomos a maior consideração e estima.

Concordo com o alvitre apresentado pelo Sr. Pereira Osório para que não se dS andamento ao pedido de licença.

Não posso deixar do notar que S. Ex.a tivesse ficado melindrado com a última votação que se fez,•o que só se pode atribuir ao estado de nervosismo em que'S. Ex.a se encontra, pois evidentemente nenhum de nós pode tomar como melindre que a Câmara rejeito qualquer proposta que apresentemos.

Desde o momento que assim fosse, então não havia maneira de nos entendermos.

O Sr. Procópio de Freitas: — Sr. Pre-sidento: lamento, imensamente a resolução .tomada pelo nosso ilustre colega Sr. Dr. Catauho de Meneses, querendo ausentar-se dos trabalhos desta Câmara, privando-nos assim da sua honrosa e boa companhia e que ta m bons-serviços aqui tem prestado.

Não posso -compreender essa resolução tomada, por S. Ex.a, por motivo dama resolução do Senado, que evidentemente não err, nada pessoal, nem passoa pela mentedc ninguém querer melindrarS. Ex.a

Todos estavam animados dos bons principies e da sã doutrina.

Ninguém mais do que nós reconhece a necessidade de ser discutida a lei do inquilinato o mais breve possível, mas o que ó verdade ó que estando na Mesa 53 emendas, c sem terem os Senadores diante de si essas emendas impressas, era absolutamente impossível votá-las com consciência.

Portanto, parece que S. Ex.a não tem que se considerar agravado, porque não foi essa a intenção do Senado.

O Sr. Querubim Guimarães: — Sr.

sidente: pedi a palavra para corroborar as declarações feitas petos Srs. Senado^ rés que me precederam.

Eu presto as minhas homenagens ao Sr. Catanho de Meneses. Jú o tenho aqui afirmado por várias vezes; sei que S. Ex.a nunca se sente agravado a respeito do rneu modo do ver,' e é lamentável que o Sr. Dr. Catanho de Meneses, que é uma pessoa acostumada às lides do parlamentarismo o do foro, tivesse encarado este ponto por um lado por onde não devo ser encarado. Deus nos livre se nós fôssemos por qualquer deliberação contrária ao nosso ponto do vista fazer o mesmo.

Cada um tem o seu critério, tem inteira liberdade do emitir o seu voto como melhor lho parecer, porque acima de tudo quero os interesses de todos.

Sr. Presidente: eu associo-me ao alvitre do Sr. Pereira Osório, e acho que não se deve dar seguimento ao pedido dó Sr. Dr. Catanho de Meneses, e que se deve fazer o possível para o demover dos seus propósitos, porque S. Ex.a ó uma das pessoas que aqui fazem imensa falta e especialmente para a lei do inquilinato, porque é uma pessoa conhecedora do assunto.

De modo nenhum veja S. Ex.a um agravo, nem da parte dos seus adversários, nem dos correligionários, pelo íacto de terem contrariado o seu modo d& ver.

O orador nào reviu.

Antes da ordem do dia

O Sr. Ministro da Guerra (Américo Olavo): — Sr. Presidente: há dois dias, quando eu não estava presente nesta Câmara, levantou-se o caso dos roubos praticados no Lazareto.

Porque ali esteve durante muito tempo instalada uma unidade do exército, o 1.° grupo de metralhadoras, desejo dizer ao Senado que os roubos não se praticaram durante esse tempo, foram praticados antes de ele ali estar instalado e depois de ele sair.