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Sessão °dv Í de Julho de 1924

Dá Junta Geral do Distrito dê Faro, ponderando a precária situação cá que a reduziu a lei n.° l:4õ.i> que fi&á as suas percentagens até 3 por cento.

Paru a 2.a Secção.

Nota de interpelação

Desejo interpelar o Sr. Ministro do Comércio e Comunicações sobre o decreto n.° 9:779, que modificou a organização dos Caminhos de Ferro do^ Estado, e sobre todas as medidas posteriores filiadas neste decreto e bem assim sobre a reintegração do ex-director dos Caminhos de Ferro do Sul e Sueste.—Ernesto Navarro.

Mandou-se expedir.

Oficio

Da Comissão Central dds Padrões da Grande Guerra, convidando a Câmara a visitar a Escola Militar no próximo dia 5 de Julho, às 15 horas, onde estará exposta a taça Guarnição Militar de Lisboa.

Pura a Secretaria, »

Última redacção

Foi aprovada a do projecto de lei n.° 602.

Antes tíà oriletíi do dia

O Sr. Ramos dá Costa (para um requerimento) : — Sr. Presidente: rogo a fineza a V. Ex.a de consultar a Câmara se permite que se discuta na l.a parte da ordem do dia a proposta de lei m0 560, vinda da Câmara dos Deputados.

foi aprovado.

O Sr; Júlio Ribeiro: — Sr. Presidente: é indispensável, absolutamente necessário, mostrarmos que nós, os republicanos, não temos a sensibilidade moral embu-tada. • Que temos verdadeiro culto pelo brio, pela honra e pelo prestígio das ins-tittiições que servimos.

Ontem, quando alguns colegas se referiram ao que se tinha passado na Associação Comercial de Lisboa, eu não tinha conhecimento dos factos ali passados. Procurei saber do que se tratava. Devo apenas dizer que é profundamente lamentável que unia Associação tjue durante o período da guerra, e depois da guerra, não teve uma palavra^ uma acçãe^ um gesto, em beáefício do País, se esteja a

aryorar em paladino do bem desta terra, que tanto tem expiorado> de tal forma que todos os associados estão riquíssimos.

Depois, o que se passou ontem na tíâ-mara dos Deputados foi, certamente, um reflexo da atitude que essa Associação tomou.

Os jornais desafectos ao fegiMè, 'òntelh e hoje, instam para que aquela Associação cumpra ò seu déVer, dizem . -. .

Leu.

Depdis, áiiída, iftsinuáíri' ao Si*. Presidente da República qu'è 'saía fora dá Constituição, mostrando assim não tereni nenhum respeito pela híjnrá dê S. Ex.a, porque S. Éx.â jurou péla síiã honra defender a República.

N'essàs circunstâncias, para quê nós mantenhamos íntegros os "princípios democráticos e a dignidade da República, vou mandai para a -Mesa a seguinte íúQ-çao :

Leu,

: — Muito bem, mUitb beal. Foi lida, admitida é posta à discussão á mação dó Sr. Júlio Éíbeiro. É á Seguinte :

i Moção

O Senado da República, tomando conhecimento dá atitude iiísólita e dèsrêspèí-' tosa da Associarão Comercial dê Lisboa, que, procurando intervir ein assuntos qiie respeitam aos poderes do Estado, chega a insinuar ao Sr. Presidente' dá República que saia fora dá ttonstittiic^ãò, que por sua honra jurou reâpèitár, confia em que o Sr. Ministro do Interior, apesar de demissionário, mas sempre nobremente patriota e patriòticamente republicano, não deixará de cumprir o seu dever ante este incitamento ao crime^ e' passa à ordem do dia. — Júlio Ribeiro.