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Diário das Sessões do Senado

O Orador: — Como o Sr. António Maria da Silva não tem lugar nesta Ofimara, limito por aqui as minhas considerações.

O' Sr- Afonso de Lemos: — De maneira

que fica perfeitamente assente que, pe-

" rante a História, a grande maioria que

entrou no «19 de Outubro» pertencia ao

Partido Democrático. . .

O Orador: — E. uni facto, Sr. Presidente, que existia uma conspiração na forja e que, pelo menos toda a gente o dizia, nela entravam elementos afectos ao Sr. António ' Maria da Silva e até da própria Polícia de Segurança do Estado»

Disse,

O orador não reviu.

O Sr. Carlos Costa:.— Sr. Presidente: o assunto que vou tratar corre pela pasta cio CoDiércio, mas como não está presente o respectivo titular, peço a V. Ex.a o favor de1 transmitir A S. Ex.^ as minhas considerações.

Já aqui tratei por várias vezes do assunto a que me vou referir e que respeita à situação do porto de Lisboa relativamente, à assistência de socorros a navios, que é quanto há do mais vexatório. " Por uma convenção internacional, todos os portos do mundo devem assistir u navegação.

Entre nós constituíu-se uma esquadrilha com o nome pomposo de—Esquadrilha de salvação e assistência — composta por navios da marinha de guerra. Mas . como poucos eram para o serviço dessa marinha, para pouco mais podendo servir, c certo — esses navios íoram postos à margem.

Assistimos, Sr. Presidente, há poucos dias ao encalhe dum vapor próximo da barra. Pois foi preciso vir unr rebocador do Gibraltar para proceder ao desencalhe.

Não sei como classificar isto.

O Sr. Pereira Osório (em aparte'): — É unia miséria:

O Orador:—Pior do que isso.

Já foi aprovada pelo Parlamento uma proposta de lei para a compra dum rebocador, mas até hoje ainda não foi adquirido. Bom era que o porto de Lisboa pudesse

ter os meios necessários para prestar auxílio aos navios.

Sei que estão requisitados seis reboca-, dores de salvação, e creio quó pelo arsenal de inrinha foram requisitados três. Bom era que ao menos só arranjasse um.

Tenho dito. • O orador não reviu.

O Sr. Presidente: — Eu comunicarei ao Sr. Ministro do Comércio as considerações de V. Ex.a

O Sr. Fernandes de Almeida: — Sr-Presidente, pedi a palavra apenas para agradecer comovidamente o voto do sentimento proposta pelo nosso ilustre colega desta Câmara Sr. Dr. Pereira Osório-o aprovado por V. Ex.a e pela Camará,, pelo falecimento de minha pobre irmã.

O orador não reviu,

O Sr. Afonso de Lemos (para explicações}'.— Sr. Presidente, a historiada República tem naturalmente de fazer-se, não-só com os factos, mas também com as-afirmações.

Ora o Sr. Procópio de Freitas acabou, de fazer aqui uma afirmação bastante-grave, e que é bom que se esclareça a situação para S. Ex.a e para o. Partido a qao acabou de referir-se.

Disse S.' Ex.a quo no movimento da 19 de Outubro/ a maior parte dos colaboradores pertenciam ao Partido Democrático.

A maior parto dos colegas do Partido> Democrático estavam distraídos, creio, em-c^uauto S. Ex.a falou, e eu fiz até aqui uni aparto «quem cala, consente», para, ver só os despertava.

O Sr. Carlos Costa: — Não ouvi, nem. a frase, nem o aparte, mas por mini estou p::onto a declarar que não tomei parte nesse movimento.

O Orador (continuando'): — Creio que andei com lealdade no meu aparto para chamar a atenção desse lado da Câmara.