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^Sessão de 31 de Março de 1925

pré com elevação pelo seu ponto de vis-ita, isto é, pela Pátria e pela República.

Vozes: — Muito bem, muito bem.

O Sr. Oriol Pena: — Em meu nome •pessoal, visto .quo hoje estamos na série <Ías assobiar='assobiar' que='que' de='de' homem='homem' voto='voto' merecedor='merecedor' consideração='consideração' trato='trato' pelo='pelo' mais='mais' aniversário='aniversário' ri--sod='ri--sod' nós.='nós.' conheço='conheço' um='um' me='me' dúvida='dúvida' _40='_40' seu='seu' ano='ano' congratulação='congratulação' em='em' é='é' nome='nome' fino='fino' ao='ao' o='o' p='p' pessoas='pessoas' tenho='tenho' falam='falam' que-='que-' há='há' todos='todos' da='da' nenhuma='nenhuma'>

Conheci-o como lento da Universidade •e depois como Ministro da Monarquia, onde sobraçou uma pasta durante algum tempo.

Consta-me que é um exemplar chefe •de família, e tem para mim o valor social •de ter dado origem, a uma colecção de aneninos, que atingiu o número de 17, e tem não sei quantos netos.

Por isso mo associo ao voto de congratulação pelo seu aniversário, desejan-que S. Ex.a continue a viver e a gosar de boa saúde, mostrando que no nosso Pais ainda podem viver pessoas que, apesar da sua avançada idade, continuam a ter uma grande largueza de espírito o um grande valor mental.

O Sr. Dias de Andrade: — Em nome da minoria católica, associo-me ao voto de congratulação pelo recente aniversário do Sr. Dr. Bernardino Machado.

O Sr. Ministro da Justiça e dos Cultos

(Adolfo Coutinho): — Em nome do Governo, associo-me ao voto de congratulação pelo aniversério do Sr. Dr. Bernardino Machado.

De facto, S. Ex.a bem merece do Senado este voto de congratulação, não só por ser um velho republicano e uma das pessoas que mais trabalharam para a implantação do regime, como ainda pelos serviços que tem prestado ao País, depois da implantação da República, quer jcomo professor, quer como Ministro dos Negócios Estrangeiros do Governo Provisório, quer posteriormente como Ministro, que foi várias rezes, como Presidente do Ministério e como Presidente da JRepública.

Por isso me associo em nome do Go-

verno ao voto de congratulação pelo seu aniversário.

O Sr. Presidente: — Em vista da manifestação da Câmara, considero aprovado o voto do congratulação, que não é mais do que um acto de justiça praticado para com um alto cidadão» que', tendo exercido elevados cargos na monarquia, veio depois alistar-se como simples soldado nas fileiras dos que procuravam proclamar a República.

O Sr. Ribeiro de Melo: — Constato mais uma vez que os extractos de certos jornais não correspondem h verdade do que aqui se passa, antes pelo contrário.

O informador do jornal O Século, que é funcionário do Congresso, inverte as considerações que os membros desta Câmara fazem.

íii tam manifesta a injustiça, que me obriga a um protesto veemente contra o procedimento desse indivíduo.

Referindo-se aos oradores que falaram na sessão de sexta-feira passada, omite propositadamente o meu nome.

Não preciso de. reclamo para o meu nome, mas quero que o informador seja justo, consciencioso e não tenha parti pris contra nenhum membro desta Câmara.

Saltando como um relâmpago sôb^e as considerações que eu fiz, diz o seguinte:

Leu.

Não diz quem foi o Senador que se referiu a este assunto, mas diz o seguinte: - Leu.

Parece-me que não foi isto. que foi resolvido, não ficou para quando o Sr. Ministro julgasse mais conveniente.

O caso ficou adiado única e simplesmente por falta de tempo,, devendo, •em negócio urgente,' ser tratado numa outra sessão.

Ou V. Ex.a toma as providências que o caso requere, ou eu declaro a V. Ex.a, e sou homem de cumprir aquilo que digo, que na primeira oportunidade, e desde que me sinta agravado por esse informador do Século, não tenho dúvida nenhuma em provocar um conflito, mesmo dentro da Câmara.