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Diário das Sessões do Senado

Pouco tempo é passado desdo essa data atú hoje, mas muito tempo quo fosse não nos esqueceriam essas provas de carinho.

O orador não reviu.

O Sr. Caíanho de Meneses:—Pedi a palavra para, a propósito das considerações do meu ilustre colega Sr. Afonso de Lemos, dizer que nós dêsto lado da Câmara entendemos não ter feito mais do que um dever de camaradagem, um dever que nos pedia o coração, o manifestar quanto sentimos o abandono de S. Ex.as desta Câmara, porque a verdade é quo, aparte discussões mais ou menos acaloradas, temos sabido manter sempre uma linha de respeito.

Por isso, Sr. Presidente, vendo os nossos bons camaradas regressarem a esta casa do Parlamento nós não podemos deir.ar do nos felicitar o do dirigir a S. Ex.aá as nossas saudações.

Tenho dito. • O orador não reviu.

O Sr. Procópio de Freitas:—Sr. Presidente: pedi a palavra para manifestar o meu grande regozijo por ver novamente nesta Câmara os nossos colegas nacionalistas, por quem tenho a maior consideração, e que vêm assim dar ao Parlamento uma forma normal c concorrer para o prestígio da Kepública.

Tenho dito.

O Sr. Mendes dos Reis:—Sr. Presidente: é também para manifestar, ern nome do Grupo da Acção Republicana, a nossa satisfação pelo regresso aos trabalhos parlamentares dos "nossos colegas nacionalistas.

Não só pela sua inteligente colaboração nos trabalhos do Senado, como também pelas suas qualidades pessoais, era muito sentida a sua falta.-"

É por isso, Sr. Presidente, que tenho o maior prazer em manifestar a minha satisfação pelo regresso dos nossos colegas.

O Sr. Dias de Andrade:—A minoria católica também manifesta a V. Ex.a e à Câmara a soa mais viva satisfação e congratula-se pela volta aos trabalhos desta Câmara dos nossos ilustres colegas nacionalistas, pois estamos certos que hoje.

como sempre, a sua presença vai influir no bom andamento dos trabalhos parlamentares.

O Sr. Ferraz Chaves: — Desejo também manifestar pessoalmente o prazer que sinto em ver regressar aos trabalhos desta Câmara os nossos colegas nacionalistas que, sejam quais forem as diferenciações do seu credo político, são pessoalmente muito queridos por todos nós. Tam-bóm, como político e parlamentar, folgo que S. Ex.as regressem aos trabalhos parlamentares porque, para mim, ó sempre doloroso ver qualquer partido político, sejam quais forem as causas, seja qaal for a sua gravidade, afastar-se daquilo que ou reputo as normas constitucionais. Para mim, todo o parlamentar q.ie colaboro nos trabalhos da Câmara o abandono esses trabalhos sai fora da Constituição, que é parlamentar.

Como político è motivo de grande prazer meu ver que S. Ex.íl$ regressam à. Constituição, porque só no Parlamento ó quo Gsses parlamentares ilustres podem exercei' a sua acção e não me parece quo alguém tenha o direito do abandonar os trabalhos parlamentares para que foi eleito pelos seus eleitores cem autorização desses mesmos eleitores.

Por outro lado essa satisfação que eu soto seria mais completa, seria absolutamente completa, se o regresso dos nacionalistas tivesse lugar em circunstâncias políticas diferentes daquelas em que se realizou.

Não por mim, porque conheço, suficientemente e individualmente cada um dos nossos ilustres colegas para ter a certeza que eles o fazem absolutamente despidos de qualquer preocupação política, mas porque, como a mulher de César, todos os políticos não basta serem sérios, honestos ; é preciso também parecê-lo.

E sem querer de maneira nenhuma de-minuir o prazer que sinto, sem querer lançar qualquer remoque sobre a atitude do Partido Nacionalista, en só lamento que não tivesse escolhido outra oportunidade e não tivessem vindo há mais tempo honrar-nos com a sua colaboração.