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ascensionsl era o grupo de «Produtos da metrópole», aparecendo pouco significativas as altas dos preços de

«Produtos do estrangeiro»! e mostrando até um sentido

de quebra, no corrente ano, o grupo de «Produtos do

ultramar».

15. Quanto aos índices de preços no consumidor, cal-

culados pelo I. N. E. para as cidades de Lisboa, Porto,

ACTAS DA CAMARA CORPORATIVA N. 19

Coimbra, Evora, Viseu e Faro, o sentido de alta ger ter-se-ia acentundo entre 1970 e 1971, devido, sobretudo, aos comportamentos dos grupos de «Alimentação», de «Habitação» e de «Diversos». Alas como se infere dy elementos do quadro 11, entre os períodos de Janeiro a Agosto de 1971 e 1972, enquanto nuns casos afrouxay a cadência de subida dos preços médios, noutros casos parecia aumentar.

QUADRO III

Índices de preços no consumidor

Lisboa Porto Coimbra (bases 1 do Julho de 1948 (base: 1 de Julho de 195) (baso: 1 de Julho de 195)

a 30 de Junho de 1919 == 100) a 39 de Junho de 1951 = 00) «4 30 do Junho de 1951==10u)

Grupos Janetro-Agosto Junelro-Agosto Juneiro-Agosto

1969 1970 1971 1969 19%0 1971 1969 1970 1971 RR

1971 1972 1971 1973 1971 192

Alimentação ..... | 180,4|168,4 | 188,2 | 178,2 | 200,1 | 1614 | 168,6 | 179,7 | 175,8 | 20244 | 152,5 | 154,4 | 164,7 | 160,4 | 1786 Vestuário e calesdo . . | 123,8] 125,8 | 183,0 | 181,1 | 143,0 | 108,1 | 118,4 | 118,4 | 116,5 | 125,1 | 107,7 | 110,5 | 115,0 | 118,5 | 1189 Habitação ..... - | 227,7 | 244,0 | 316,2 | 308,0 | 818,0 | 272,2 | 282,9 | 827,6 | 316,1 | 891,1 | 206,3 | 229,7 | 297,8 | 282,8 | 9514 Combustíveis e eleotri-

cidade ..... | 977) 08,8] 101,7 | 100,7 | 100,7 | 130,5 | 191,7 | 131,7 | 181,7 | 181,7 | 104,9 | 105,7 | 109,1 | 107,9 | 115 Higiene . . .- | 134,6 | 1968 | 159,6 | 158,1 | 182,8 | 119,5 | 119,7 | 186,3 | 195,8 | 137,9 | 128,8 | 129,8 | 137,4 | 194,8 | 14892 Diversos +. .... - | 170,1 | 189,7 | 205,5 | 208,1 | 216,9 | 147,0 | 157,8 | 167,8 | 166,5 | 177,6 | 147,2 | 158,4 | 170,7 | 160,1 | 1798

Total Co» | 162,9] 173,8 | 194,0 | 188,8 | 212,4 | 163,6 | 170,9 | 183,4 | 179,6 | 204,2 | 149,8 | 155,5 | 171,0 | 166,6 | 1865

asas 1 de Sado de 15 basos 15 de Jul o Su ASO: o ho de 1955 5 $ 5 aSo'do J unho de 1956== 100) é 15 do J ulho do 1950-100) do Judo de Too dou

Grupos Janeiro-.Agosto Janelro-Agosto Janetro-Agosto

1969 | 1970 | 1971 1959 | 1970 | 1971 | 1969 | asia | 19

1u7I 1072 1971 1152 1971 192

Alimentação .... . | 147,7 | 158,7 | 166,5 | 163,0 | 179,6 | 154,0 | 153,4 | 169,0 | 165,0 | 183,9 | 147,5 | 152,1 | 167,5 | 161,8 | 191,7 Bebidos ...... - | 268,6 | 279,7 | 281,0 | 279,8 | 283,4 | 170,1 | 291,8 | 257,8 | 257,8 | 257,8 | 141,5 | 159,2 | 165,5 | 180,5 | 1885 Tabaco e despesas do fumador ... ... | 140,7/140,7| 157,4 | I57A | 1574 | 188,6 | 188,6) 152,8 | 152,8 | 152,8 | 115,4 | 115,4 | 129,4 | 120,4 | 1294

Vestuário e calgado . . | 118,8 | 119,4 | 124,2 | 122,8 | 132,6 | 102,6 | 107,8 | 119,0 | 116,2 | 127,8 | 116,5 | 128,2 | 135,0 | 183,4 | 146, Habitação ..... - | 19171 | 230,8 | 298/00 | 2866 | 988,0 | 180,1 | 222,0 | 277,8 | 2686 | 991,1 | 227,7 | 240,8 | 276,7 | 258,5 | 8262 Combustíveis c electri-

cidade ..... « «| 10257 | 107,4 | 100,7 | 106,0 | 108,1 | 113,1 | 115,1 | 110,8 | 110,5 | 111,8] 102,1 | 102,1 | 102,0 | 102,0 | 1030 Higiene ..... . . | 1842/1546 | 160,5 | 161,0 | 168,8 | 197.8 | 138,0 | 145,4 | 140,2 | 163,7 | 119,7 | 198,6 | 188,5 | 188,5 | 1999 Diversos .... cc. 189,1 | 148,2 | 155,9 | 153,5 | 167,8 | 145,1 | 157,4 | 166,2 | 164,3 | 175,5 | 126,9 | 193,6 | 197,4 | 185,7 | 1481

Total "........ | 1469]157,1/ 1738 | 150,2 | 187,1) 147,0 | 156,8 | 173,8 | 170,1 | 190,4] 151,5 | 158,6 | 174,6 | 168,2 | 1972 Origem: Médias calculadas a partir de elementos publicados no Boletim Mensal de Estatistica,

No relatório da proposta de lei de meios em apreciação, netava-se que os Índices respeitantes ao mês de Agosto apresentavam, em confronto com os de igual mês de 1971, “subidas menos sensíveis do que as observadas para aqueles períodos: em Lisboa, 9,9 por cento; no Porto, 9,1 por cento; em Coimbra, 9,5 por cento; em Evora, 7,8 por cento; em Viseu, 6,8 por cento, e em Faro, 14,7 por cento. Contudo, entre os meses de Setembro de 197,1 e 1972, ao passo que à taxa de neréscimo passava em Lisboa para 8,8 por cento, no Porto para 6,9 por cento,

1 É do eulemtar o pequeno número de produtos abrangidas por esta componente do Índice de preços por grosso. Repare-se, por outro lado, que, segundo cs índices de cumércio extomo cal- culados pelo Banco de Portugal e publicados nes seus relatórios anuais, O índice de vulores médios da innportaçião (base: 1985 ==100) posscu de 93,7 em 1969 para 96,3 em 1970 e 108,5 em 1O7L.

do Instituto Nacional de Estatística

em Coimbra para 8,7 por cento e em Évora para 7,7 po cento, a indiciar a continuação de relativa melhoria, já em Viseu atingin 7,9 por cento e em Faro 15,4 por cento.

Nestas circunstâncias, e a não ser que as distorsõs de natureza estatística resultantes das formas de cálculo

dos índices respeitantes à «Habitação» (evidenciadas, aliás no citado relatório da proposta de lei de meios) estejam sendo de molde u afectar significativamente os efeitos, DO índices gerais, da evolução das outras componentes, Dão

parece de concluir que já estejam: a observar-se no Pais tendências nitidas para a estabilização dos preços médios: nem, sequer, para uma diminuição sensível do ritmê de incremento do custo de vida. Aliás, nadu permite supor que se hajam eliminado, ou contrariado suficiente mente, os principais- factores explicativos do proces

inflacionista que se desenrolou na economia metropolites durante os últimos anos. E não surpreende que assi?