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114 DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 117

Caetano Maria de Abreu Bedirão.
Carlos Alberto Lopes Moreira.
Carlos de Azeredo Mandes.
Carlos Mantero Belard.
Carlos Monteiro do Amaral Neto.
Castilho Serpa do Rosário Noronha.
Délio Nobre Santos.
Elisão de Oliveira Alves Pimenta.
Francisco Cardoso de Melo Machado.
Francisco Eusébio Fernandes Prieto.
Gastão Carlos de Deus Figueira.
Henrique Linhares de Lima.
Henrique dos Santos Tenreiro.
Herculano Amorim Ferreira.
Jaime Joaquim Pimenta Prezado.
Jerónimo Salvador Constantino Sócrates da Costa.
João Alpoim Borges do Canto.
João Ameal.
João Cerveira Pinto.
João Luís Augusto das Neves.
João Mendes dia Costa Amaral.
Joaquim Dinis da Fonseca.
Joaquim Metades do Amaral.
Joaquim de Oliveira Calem.
Joaquim de Pinho Brandão.
Joaquim dos Santos Quelhas Lima.
Jorge Botelho Moniz.
José Cardoso de Matos.
José Dias de Araújo Correia.
José Diogo de Mascarenhas Gaivão.
José Gualberto de Sá Carneiro.
José Guilherme de Melo e Castro.
José Luís da Silva Dias.
José Pinto Meneres.
Luís Maria Lopes da Fonseca.
Luís Maria da Silva Lima Faleiro.
Manuel Colares Pereira.
Manuel Domingues Basto.
Manuel França Vigon.
Manuel Hermenegildo Lourinho.
Manuel José Ribeiro Ferreira.
Manuel de Magalhães Pessoa.
Manuel Maria Múrias Júnior.
Manuel Marques Teixeira.
Manuel de Sousa Meneses.
Manuel de Sousa Rosal Júnior.
D. Maria Baptista dos Santos Guardiola.
Miguel Rodrigues Bastos.
Paulo Cancela de Abreu.
Ricardo Malhou Durão.
Ricardo Vaz Monteiro.
Salvador Nunes Teixeira.
Sebastião Garcia Ramires.
Teófilo Duarte.
Tito Castelo Branco Arantes.
Vasco Lopes Alves.

O Sr. Presidente: - Estão presentes 79 Srs. Deputados.

Está aberta a sessão.

Eram 16 horas e 13 minutos.

Antes dá ordem do dia

O Sr. Presidente: - Está em reclamação o Diário das Sessões n.º 116.

O Sr. Pinto Barriga: - Sr. Presidente: desejo fazer várias emendas ao Diário em discussão.

A p. 105, col. 1.ª, a 1.38.ª onde se diz: «tem estes», deve ler-se: «tem destes»; a 1. 50.ª, a seguir à palavra «utilizados», devem colocar-se reticências (...), e a 1. 51.ª, onde se lê: «foi retirada», deve ler-se: «de retirada» ; na col. 2.ª da mesma página, 1. 11.ª, onde se lê: «que começou», deve ler-se: «de que começou». A p. 106, col. 2.ª, a 1. 41.ª, a seguir à palavra «academias», deve ler-se a palavra «militares», e a 1. 69.ª, a seguir à palavra «poder», deve ler-se: «fazer». A p. 107, col. 1.ª, a 1. 14.ª, onde se lê: «ela», deve ler-se: «mobilização», e a 1. 15.ª, onde se lê: «tiverem», deve ler-se: «estiver».

Tenho dito.

(Por lapso, no Diário anterior não se fez menção, no discurso do Sr. Deputado Pinto Barriga, das vozes de a Muito bem» com que várias vezes foi interrompido nem se disse, no final, que o orador fora muito cumprimentado).

Pausa.

O Sr. Presidente:-Visto mais nenhum Sr. Deputado desejar fazer qualquer rectificação ao Diário em discussão, considero-o aprovado.

Deu-se conta do seguinte

Expediente

Telegramas

Dos Grémios da Lavoura do Cadaval e de Mafra pedindo a isenção do condicionamento das indústrias subsidiárias agrícolas.

O Sr. Presidente:-Foram recebidos na Mesa, enviados pela Presidência do Conselho, em cumprimento do disposto no § 3.º do artigo 109.º da Constituição, os n.º 262, 263, 265, 266, 268, 270, 271, 272 e 273 do Diário do Governo, respectivamente de 17, 18, 20, 21, 24, 27, 28, 29 e 31 de Dezembro último, que contêm os Decretos-Leis n.º 38:561, 38:563, 38:564, 38:568, 38:569, 38:571, 38:572, 38:575, 38:577, 38:582, 38:587, 38:589, 38:593, 38:594 e 38:595.

Estão na Mesa os elementos solicitados ao Ministério da Economia pelos Srs. Deputados Armando Cândido de Medeiros e Santos Bessa, os quais vão ser entregues aos mesmos Srs. Deputados.

Tem a palavra o Sr. Deputado Mendes Correia.

O Sr. Mendes Correia: - Sr. Presidente: desejo proferir algumas breves palavras de homenagem a alguém que foi uma grande figura portuguesa e que acaba de desaparecer do mundo dos vivos. Refiro-me ao Dr. Joaquim Bensaúde, nascido em Ponta Delgada, no coração do Atlântico, nessas ilhas que são um baluarte de Portugal em pleno oceano; dir-se-ia que no lugar do seu nascimento estava marcado o sentido de unia vocação futura de estudioso.

Bensaúde foi para a Alemanha estudar Engenharia, fazendo um curso brilhante, mas, a breve trecho, apaixonou-se pelos estudos da história das navegações e, em 1912, como fruto resultante das suas investigações nos arquivos daquele país, levantava o estandarte de reivindicações justas de prioridades portuguesas em matéria de navegação.

Até então vigorava, quase que exclusivamente, no mundo culto, a tese tendenciosa de que a epopeia marítima dos Portugueses tinha sido inspirada e petrechada nos conhecimentos alheios: as Efemérides, de Regiomontano, e o ensino, por Martim de Boémia, do uso da balestilha. Era a tese de alguém que constituiu, de facto, uma grande glória na história da ciência, mas que foi profundamente injusto para com Portugal: Alexandre de Humboldt.