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454 DIÁRIO DAS SESSÕES N.º187

Ernesto de Araújo Lacerda e Costa.
Francisco Cardoso de Melo Machado.
Francisco Eusébio Fernandes Prieto.
Frederico Maria de Magalhães e Meneses Vilas Boas
Vilar.
Gaspar Inácio Ferreira.
Gastão Carlos de Deus Figueira.
Henrique Linhares de Lima.
Herculano Amorim Ferreira.
Jerónimo Salvador Constantino Sócrates da Costa.
João Alpoim Borges do Canto.
João Ameal.
João Luís Augusto das Neves.
João Mendes da Costa Amaral.
Joaquim Dinis da Fonseca.
Joaquim Mendes do Amaral.
Joaquim dos Santos Quelhas Lima.
Jorge Botelho Moniz.
José Garcia Nunes Mexia.
José Guilherme de Melo e Castro.
José Luís da Silva Dias.
Luís Maria Lopes da Fonseca.
Manuel Colares Pereira.
Manuel Domingues Basto.
Manuel França Vigon.
Manuel José Ribeiro Ferreira.
Manuel Lopes de Almeida.
Manuel Maria Múrias Júnior Manuel Maria Vaz.
Manuel Marques Teixeira.
Manuel de Sousa Meneses.
Manuel de Sousa Rosal Júnior.
Mário de Figueiredo.
Paulo Cancela de Abreu.
Ricardo Vaz Monteiro.
Salvador Nunes Teixeira.
Sebastião Garcia Ramires.
Tito Castelo Branco Arantes.
Vasco Lopes Alves.

O Sr. Presidente: - Estão presentes os Srs. Deputados.
Está aberta a sessão.
Eram 15 horas e 55 minutos.

Antes da ordem do dia

O Sr. Presidente: - Está em reclamação o Diário das Sessões n.º 185.

O Sr. Carlos Monteiro: - Sr. Presidente: pedi a palavra pura fazer as seguintes rectificações ao Diário das Sessões n.º 185:
Ap. 420. Col. 1.ª, 1.62ª, onde se lê «salários pagos», deverá ler-se: «se o que impressiona» deverá ler-se «O Orador: - Se o que impressiona», pois trata-se da palavras ditas pelo Deputado Sr. Melo e Castro, e não por mim.
Ap. 422, col. 2.ª, 1.32ª e 33ª, onde se lê: «administração ou dirigimos», deverá ler-se «envolve agora», deverá ler-se: «envolve (depois das novas propostas do Governo)»; «navio previsto para»; ap. 423, col. 1.ª, 1.37.ª, onde se lê: «o que se passa», deverá ler-se: «o que se tem passado»: col. 2.ª, 1.43.ª, onde se lê: « se não quiser envolver-se»; ap. 424, col. 1.ª, 1.41.ª, onde se lê: «de se basear»; col. 2.ª, 1.3.ª, onde se lê: «é de uma», deverá ler-se «são de uma»; 1.32.ª, onde se lê: «quem», deverá ler-se: «a qual»; 1.39.ª e 40.ª, onde se lê «investimentos», deverá ler-se «investimento»; 1.41.ª, onde se lê: «de preços», deverá ler-se «dos preços»; 1.53.ª, onde se lê «Em contrapartida» deverá ler-se «Por outro lado»; ap. 425, col. 1.ª, 1.15.ª, onde se lê: «objectivo», deverá ler-se: «objecto»; 1.43.ª, onde se lê «nos campos», deverá ler-se «no campo»; col. 2.ª, 1.13.ª, onde se lê «S. Tomé, pois», deverá ler-se: «S. Tomé. S. Tomé»; 1.21.ª, onde se lê: «Na proposta», deverá ler-se: «No relatório do Governo»; 1.62.ª, onde se lê «transformando-se», deverá ler-se: «transformando»; 1.62.ª e 63.ª, onde se lê: «arruinando-se», deverá ler-se: «arruinando»; ap. 426, col. 1.ª, 1.6.ª, onde se lê: «Fala a proposta», deverá ler-se: «Fala o relatório»; col. 2.ª, 1.21.ª, onde se lê «50», deverá ler-se: «40»; 1.43.ª, onde se lê «Mas a» , deverá ler-se: «A»; 1.63.ª, onde se lê: «tendessem», deverá ler-se: «tenderem»; ap. 427, col. 1.ª, 1.8.ª, onde se lê: «provierem, são», deverá ler-se: «limitando-a, e»: col. 2.ª, 1.9.ª, onde se lê: disposições da proposta que», deverá ler-se: «disposições da proposta que», deverá ler-se: «disposições que».

O Sr. Presidente: - Visto mais nenhum Sr. Deputado pedir a palavra sobre este Diário, considera-o aprovado com as reclamações apresentadas.

Pausa.

O Sr. Presidente: - Tem a palavra antes da ordem do dia o Sr. Deputado Sócrates da Costa.

O Sr. Sócrates da Costa: - sr. Presidente e Srs. Deputados: com a clara consciência dos benefícios da fé e da verdade cristã que devo à heróica acção missionária de S. Francisco Xavier, não posso deixar de me referir, embora em brevíssimas palavras, ás comemorações do 4.º centenário da sua morte, que religiosamente estão a ser realizadas em Goa.
Acaba de regressar S.E. o Cardeal Patriarca de Lisboa, D. Manuel Gonçalves Cerejeira, que foi a Goa assistir a essas comemorações como legado de S. S. Pio XII, bem como o delegado do Governo, o Sr. Dr. Cavaleiro de Ferreira, ilustre Ministro da justiça.
O Sr. Presidente: quem nas horas solenes das comemorações, ajoelhado perante as relíquias do santo, tiver meditado na ampla projecção da sua acção missionária, revelada pela multidão imensa de peregrinos de várias origens e nacionalidades, guiados nas suas preces pelo numeroso clero goês, não pode deixar de sentir, compreender e curvar-se perante a verdade de que ele, S. Francisco Xavier, foi o arauto, não de um país, mas acima de tudo um arauto de Cristo e da sua Igreja.

Vozes: - Muito

O Orador: - Não pode de igual modo deixar do reconhecer que pecado algum comete a Nação Portuguesa recordando que os reis de Portugal foram os padroeiros do apostolado que acendeu em Goa as luzes da civilização cristã.
É certo que os Portugueses aí encontraram uma civilização : a milenária civilização hindu, de gloriosas tradições, mas que não alcançava o estado de progresso social da civilização do que eram portadores.
O hinduísmo ó essencialmente um sistema social económico e legal, cujos membros criaram uma cultura filosófica, cientifica e artística, em que certos elementos