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592-(124) DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 199

Para ter ideia da orientação seguida no emprego de fundos discriminam-se as aplicações para as caixas sindicais de previdência nos números seguintes e comparam-se com os de 1953.

(Ver tabela na imagem)

O maior aumento deu-se em títulos. A carteira das caixas sindicais de previdência passou de 1144 398 contos em 1953 para l 833 557 contos em 1955, um aumento de quase 700 000 contos. O Plano de Fomento tem sido em parte financiado através das caixas de previdência.
No caso das caixas de reforma ou de previdência, que têm empregados 2 721 857 contos, cabem aos títulos 1 900 818 contos, mais 734 600 contos do que dois anos antes.
Os títulos do Estado constituem a maior parte da carteira destas caixas, com uma existência da ordem de 1 303 422 contos em quantidade, com valor de compra de l 296 795 contos. Acções e obrigações de empresas representam um pouco menos de 540 000 contos, tudo valor de compra. Essas cifras, que hão-de necessariamente acumular-se com os anos, indicam a importância do problema financeiro que decorre da sua gestão.
As aplicações dos fundos das caixas de reforma e previdência constam do quadro a seguir:

(Ver quadro na imagem)

RECEITAS EXTRAORDINÁRIAS

1. O recurso ao empréstimo para pagamento de despesas extraordinárias subiu a perto de 511 000 contos. Foi a maior importância obtida desta origem desde 1949. A razão proveio de maiores despesas extraordinárias, que atingiram 1 860 823 contos, números redondos, ou 302 500 contos mais do que em 1954, e de não ter havido recurso a saldos de anos económicos findos.
A partir de 1938 tem sido bastante variável a soma das receitas extraordinárias provenientes de empréstimos. Dependem, até certo ponto, do nível das receitas ordinárias, visto ser através dos excessos destas sobre idênticas despesas que se liquida grande parte dos encargos das despesas extraordinárias.
No parecer do exercício de 1954 fez-se o resumo, a preços correntes e a preços constantes, da evolução das