O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

592-(138) DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 199

num total de 2305, em Santa Marta de Penaguião; 3957, num total de 6146, em Vila Real, e cifras semelhantes no resto dos concelhos.

Distrito de Viseu

11. Consideram-se neste distrito apenas os concelhos de Armamar, Lamego, S. João da Pesqueira e Tabuaço. Os restantes já foram estudados no parecer de 1953, na parte relativa à província da Beira Alta.
A quase generalidade dos casos a percentagem da forma de exploração de conta própria mantém-se. Em 11 839 explorações, 63 por cento são de conta própria. Conta própria e renda representam 14 por cento e renda e subarrendamento apenas 12 por cento.
Podem dar-se os números seguintes:

(Ver quadro na imagem)

Em todos os concelhos predomina a conta própria na forma de exploração simples e a conta própria e renda ou subarrendamento na exploração mista. A forma de exploração de conta própria e parceria só tem algum interesse em Lamego.

12. A rápida análise da forma de exploração que acaba de ser feita revela um grande número de pequenos proprietários que exploram directamente a terra, tanto no Minho como em Trás-os-Montes e Alto Douro. Apenas a percentagem de conta própria se cifra em menos de 50 por cento no distrito de Braga. Há casos em que praticamente se pode dizer que todas as explorações são de conta própria, visto que nesta predomina a conta própria e a renda ou subarrendamento. Isto parece demonstrar que o empresário arredonda a sua exploração com terras arrendadas, de modo a tornar mais profícuo o seu esforço.
Esta verificação dá origem a problemas de interesse. O mais importante reside naturalmente nos processos de exploração e sugere logo a ideia de procurar investigar os meios de melhorar as condições em que actualmente ela se faz.

Meios de trabalho mu explorações agrícolas

13. Como nos distritos a sul do Douro e a norte do Tejo, o braço do homem tem importância fundamental na exploração. O uso de animais está bastante difundido e representa, como se verá adiante, um auxílio poderoso. Mas o homem desempenha papel mais importante nas explorações a norte do Tejo do que nas províncias a sul.
A primeira verificação é a seguinte: nas duas províncias o número de explorações que empregam meios mecânicos e animais de trabalho é apenas de 80 - 37 no Minho e 43 em Trás-os-Montes; só meios mecânicos há 19.
Em 201 434 explorações existem 93 035 que empregam apenas o braço do homem. Não têm auxílio de animais nem mecânico.
Para as duas províncias os números são os que seguem:

Meios de trabalho utilizados nas explorações agrícolas

(Ver quadro na imagem)

O quadro exprime uma conclusão melancólica, que é a de no Minho 54,3 e em Trás-os-Montes e Alto Douro 53,7 por cento das explorações empregarem animais e 45,6 e 46,2 por cento, respectivamente, não terem meios de trabalho mecânico nem animal.
Se os números forem reportados aos distritos, observam-se anomalias que convém vincar. Na sua forma absoluta duo a grandeza dos melhoramentos que ainda é possível realizar nos métodos de exploração agrícola. No quadro seguinte indicam-se as cifras para os diversos distritos.

Meios de trabalho utilizados nas explorações agrícolas

(Ver quadro na imagem)

(a) Os números apresentados para este distrito Incluem somente os que respeitam ao concelho de Vila Nova de Foz Côa.
(b) Os números apresentados para este distrito Incluem somente os que respeitam aos concelhos de Armamar, Lamego, S. João da Pesqueira e Tábuaço.