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2016 DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 80

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(a) As rubricas incluidas no quadro têm movimento na província.
(b) Não disponho de elementos.
(c) Compreende:
Toneladas
Farelo de arroz...................................1 659
Bagaço de oleaginosas...............................574
Fabricação de sorvete.................................1

Já em 1954 Joaquim Areal, num trabalho publicado no Boletim Cultural da Guiné Portuguesa, fazia uma súmula das possibilidades industriais da Guiné.
Conviria, na verdade, realizar um inventário circunstanciado de tais possibilidades.

Assim:

a) Indústria de oleaginosas: amendoim, gergelim, girassol, produtos da palmeira do azeite, purgueira e rícino;
b) Indústrias de alimentação: açúcar, arroz, caju, frutas, mandioca, milho e refrigerantes;
c) Cerâmica;
d) Gráficas;
e) Madeiras e derivados;
f) Metalomecânicas;
g) Têxteis: algodão e juta e similares;
h) Diversas: álcool, borracha, curtumes, estaleiros navais, gelo, papel, saboaria e tabaco.

No que respeita à produção de energia eléctrica, também a situação da província é bem modesta, abrindo-se, porém, melhores perspectivas se se considerar favorável o aproveitamento do rio Corubal, no Saltinho.
Para ter uma visão de conjunto do comércio externo na Guiné, socorro-me doa números publicados no Anuário Estatístico do Ultramar de 1960:

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Esta análise de conjunto sairá mais expressiva se tentarmos ordenar os índices de evolução, tomando como base 100, para o ano de 1938:

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Como já atrás salientei, a exportação da Guiné apoia-se fundamentalmente no amendoim e no coconote.
Daí a fraqueza e vulnerabilidade da sua economia e a necessidade de diversificar as produções.
No que respeita à repartição geográfica do comércio externo, o seguinte quadro, que extraí do parecer sobre as Contas Gerais do Estado de 1960, revela a posição preponderante da metrópole:

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