O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

5 DE MARÇO DE 1965 4474-(111)

[Ver tabela na imagem]

Se forem comparadas estas cifras com as de 1961-1962, notam-se algumas anomalias.
Em Ciências houve mais alunos e mais diplomados, assim como em Direito e em Letras, mas diminui mero de alunos nas Faculdades de Medicina 2859 e 2824, respectivamente, nos dois anos. Aumentou o número de alunos de Engenharia, mas diminuiu o número de diplomados - apenas 163 em todas as especialidades.
As cifras no caso da Agronomia melhoraram ligeiramente, para 431 alunos e 37 diplomados.
Sem querer entrar na discussão dos resultados do ensino superior, nota-se, com melancolia, a pouca atracção da Medicina num país que necessita de muitos mais médicos e o pequeno número de engenheiros (163 em 1962-1963) num país que pretende industrializar-se intensivamente. Em compensação, parece aumentar a atracção para o Direito, com mais 174 alunos na frequência e mais 26 diplomados.
Estes aspectos da vida nacional têm grande importância. Não pode haver grande produtividade na indústria sem engenheiros convenientemente treinados e em quantidade que imponha a investigação e superintendência adequada nos organismos industriais, em especial numa época de intensiva concorrência, como a actual.

Despesas ordinárias

168. Tendo em conta apenas as despesas ordinárias do Ministério da Educação Nacional, a cifra total foi de 1 062 510 contos, mais 48 923 contos do que em 1962.
A criação de novas escolas técnicas e a ocupação de novos edifícios produziram aumentos que elevaram a despesa deste ensino de 27 321 contos em 1938 para 51 789 contos em 1950 e 204 530 contos em 1963. As cifras não incluem o ensino superior (Universidade Técnica). Definem, para um determinado ramo do ensino, a rápida evolução da despesa. Poder-se-ia mencionar também o caso do ensino primário, com 98 398 contos de despesa em 1938, 205 755 contos em 1950 e 469 105 contos em 1963. Neste caso a evolução não foi tão rápida, mas é significativa.
No quadro a seguir indicam-se as despesas ordinárias do Ministério.

[Ver tabela na imagem]

Como acontece todos os anos, as diversas rubricas acusam aumentos. Ligeiras baixas não interessam. Mas foi ainda no ensino técnico, no secundário e no primário que se deram acréscimos sensíveis.
Este ano também se nota melhoria na despesa da Direcção-Geral da Educação Física, Desportos e Saúde Escolar, que será analisada adiante.

Secretaria-Geral

169. A maior despesa inscrita na Secretaria-Geral refere-se a subsídios. O total foi de 34 428 contos, e as verbas mais salientes são as que seguem:

[Ver tabela na imagem]

O que falta para perfazer os 84 428 contos reparte-se por diversas rubricas de quantias bastante inferiores às