O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

1662-(660) DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 88

3. Evolução do produto, rendimento e despesas internas

10. O rendimento nacional da província de Macau, avaliado «aos preços correntes», aumentou moderadamente entre 1953 e 1958, com um ligeiro recuo em 1956, devido a uma baixa generalizada das suas componentes, com especial relevância nas «Remunerações de trabalho», que, pelo seu volume, influenciaram decisivamente o movimento.
O mesmo rendimento teve um surto rápido no período compreendido entre 1959 e 1968, sendo 1962. o ano em que a taxa de crescimento foi a maior do decénio em análise. Para este surto contribuíram, de uma maneira geral, todas as componentes; para o alto valor da taxa de crescimento de 1962 contribuíram, particularmente, e por ordem decrescente de importância, as remunerações de trabalho, o rendimento das empresas não constituídas em sociedade, os rendimentos da propriedade e o rendimento do Estado proveniente do seu domínio privado e empresas.

Capitações do rendimento nacional na província 1953-1963

[Ver Quadro na Imagem].

Por estes números se vê que a situação económica da população de Macau vem melhorando ininterrupta e seguramente, revelando uma tendência francamente animadora. O acréscimo médio anual do rendimento par capita foi, em Macau, de cerca de 9.8 por cento.
As capitações do rendimento e o respectivo acréscimo anual merecem, pois, ser comparados com os de outros territórios daquela zona do Globo, porquanto desta comparação fica em evidência a relativamente boa posição de Macau.
A «Despesa de consumo privado», calculada aos «preços torrentes», mostra, ao longo do período em análise, tendência francamente crescente, como se pode observar no quadro seguinte.

[Ver Quadro na Imagem].

Evolução da despesa de consumo privado

[Ver Quadro na Imagem].

11. Por outro lado, analisando a importância relativa das componentes da «Despesa de consumo das famílias», encontramos como dominante a aquisição de «géneros alimentícios» (que atinge, no período, uma média de cerca de 49 por cento do total daquela mesma despesa), seguindo-se-lhe o «rendas e consumo de água», cujo volume é sobretudo, influenciando pela renda imputável, de prédios ocupados pelos seus proprietários.
Das outras componentes, as duas que nos últimos anos mostram um maior desenvolvimento são as despesas com a aquisição de «artigos de vestuário e outros objectos de uso pessoal» e corri «distracções e divertimentos», estas últimas com grande expressão no conjunto ao longo de todo o decénio em análise, atestando o bom nível económico da população da província.

Distribuição percentual da despesa de consumo das famílias

[Ver Quadros na Imagem].