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DIÁRIO DAS SESSÕES N.° 180
[Ver Diário Original]
Já se esclareceu a distribuição das despesas por províncias e viu-se que Angola e Moçambique ocupam lugar dominante. E justamente nestas províncias onde mais se faz sentir o peso dos serviços autónomos.
Além destes, os consumos acentuam-se na administração geral e fiscalização, com 18 por cento do total, em aumento nos últimos anos.
Os serviços militares, incluindo os da marinha, consomem pouco mais de 16,5 por cento, o Que é certamente paradoxal, numa zona atacada por forças vindas do exterior. E a metrópole que, neste aspecto, supre as deficiências orçamentais do ultramar.
Serviços autónomos
25. Os serviços autónomos agrupam despesas num total de 4 215 656 contos.
Mas as duas grandes províncias de Angola e Moçambique contêm 4 103 253 contos, ou 97,2 por cento do total. E nestas províncias que se acentua a importância das comunicações representadas por portos e caminhos de ferro.
A seguir indicam-se as despesas ordinárias, com a discriminação, por províncias, dos serviços autónomos:
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As cifras do quadro podem sumariar-se na forma que segue:
[Ver Diário Original]
Como o aumento das despesas ordinárias se elevou a 1 282 124 contos, vê-se que ele se deu por menos de metade nos serviços autónomos.
Finalmente verifica-se 'que se ao conjunto das despesas ordinárias (11 251 684 contos) forem subtraídos os serviços autónomos, elas reduzem-se para 7 036 028 contos, sendo só 493 328 contos nos serviços de fomento, obtidos como segue:
Contos
Em Angola.............. 218 858
Em Moçambique........... 177 694
Noutras províncias........... 96 776
Total........ 493 328
Despesas extraordinárias
26. Estas despesas subiram muito no pós-guerra, tendo atingido 2 018 500 contos em 1967. Têm oscilado à roda de 2 milhões de Contos desde 1960.
A sua importância deriva também de serem formadas, na sua quase totalidade, por empréstimos.
No quadro seguinte vê-se a evolução das despesas ex-traordinárias, incluindo as da metrópole:
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