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DIÁRIO DAS SESSÕES N.° 180
Sobressaem a Holanda, a Dinamarca e, ùltimamente, a Noruega, além da metrópole. A vizinha Austrália não figura na lista, o que é paradoxal, dada a capacidade de consumo deste país.
E a Alemanha Ocidental ocupa uma posição muito baixa. Este país é o maior fornecedor de territórios portugueses e compra muito pouco na metrópole e no ultramar.
11.0 café ocupa posição dominante na actividade e nas exportações de Timor. Convém saber o seu destino:
[Ver Diário Original]
A Holanda e a Dinamarca importaram 2042 t das 3590 t exportadas de Timor.
Balança de pagamentos
12. A balança de pagamentos fechou com o saldo positivo de 17 016 contos. Mas recorda-se que o Estado entrou com 98 493 contos e só recebeu durante o ano 13 634 contos. O saldo é devido ao seu auxílio.
A seguir indicam-se as entradas e saídas de cambiais
em 1967: Contos
Saldo de 1966...... 19 933
Cambiais entrados:
Comércio.......... 59 655
Estado........... 98 493
Diversos.......... 748
Turismo.......... 1 586 160 482
180 415
Cambiais saídos:
Comércio.......... 111 873
Estado........... 13 634
Diversos.......... 35 931
Turismo.......... 1 961 163 399
Saldo de 1967...... 17 016
O comércio, para pagamento de importações, movimentou 111 873 contos. E uma soma muito grande, que perturba e desequilibra a balança.
A diferença entre os pagamentos de importações e exportações ó muito grande, pois atingiu 52 218 contos. E nesta diferença que se filiam as dificuldades de Timor, supridas pelas entradas do Estado.
O problema não é de agora, como se verifica a seguir:
[Ver Diário Original]
A exportação de 1967 produziu entrada de cambiais de 59 655 contos. Esta cifra destoa da dos dois últimos anos, em que as exportações foram muito menores. Como se explica?
As contribuições do Estado são altas. Há necessidade de melhorar muito os cambiais da exportação.
13. No final, a balança de pagamentos fechou com o saldo de 17 016 contos, como se lê no quadro que dá os resultados de alguns anos:
[Ver Diário Original]
Como se verificou num dos quadros, o Estado concorreu com 98 493 contos, ou um saldo entre entradas e saídas de 84 859 contos.
RECEITAS E DESPESAS
14. O aumento de receitas ordinárias, a que já se aludiu, elevou as receitas totais da província para 152 040 contos, apesar da quebra de 3902 contos nas receitas extraordinárias. Este resultado manteve a tradição da continuidade de aumento de receitas ordinárias.
As receitas totais em contos, nos dois últimos anos, foram as seguintes:
[Ver Diário Original]
Não são tão bons os resultados como os de 1966, em que as receitas totais tiveram o aumento de 25 685 contos. Mas neste ano o recurso ao empréstimo foi maior e os recursos extraordinários utilizados atingiram 59 079 contos, muito mais do que no ano anterior.
Pelo que respeita às despesas, os números são como seguem:
[Ver Diário Original]