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1788-(142) DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 89

[Ver tabela na imagem]
Designação
Contos
Soma

Este quadro especifica as verbas que se agrupam por suas afinidades. Não é perfeito porque até certo ponto pode representar critérios, aqui ou além. Tomando-o como aproximação, obtêm-se os elementos indicados do modo seguinte:

[Ver tabela na imagem]
Designação
Contos
Percentagem

Dois terços pertencem a defesa nacional. Outras atribuições são modestas, comparadas com a primeira.

19. Os investimentos elevaram-se a l 539 458 contos. Destes, pertencem 671 000 contos aos subsídios ao ultramar, repartidos como segue:

Empréstimos à Guiné 95 000
Empréstimos a Cabo Verde 117 000
Empréstimos a S. Tomé e Príncipe 54 000
Empréstimos a Timor 60 000
Empréstimos a Moçambique 155 000
Empréstimos a Angola 155 000
Empréstimos a Macau 35 000
Total 671 000

[Ver tabela na imagem]
Designação
Contos
1968
1969


Estes investimentos distribuíram-se como segue:

Contos
Companhia de Seguros de Crédito 30 000
Sacar 1 729
Sociedade Financeira Portuguesa 79 998
Telefones de Lisboa e Porto 126 393
Hidroeléctrica do Zêzere 8 320
Total 246 440

Alguns dos investimentos representam novas iniciativas. Só o futuro poderá dar elementos sobre elas.

Análise das despesas extraordinárias

21. As despesas extraordinárias elevaram-se a 12 605 748 contos. Dois terços (66,6 por cento) foram utilizados em pagamentos relacionados com a defesa nacional, que se fixaram em 8 397 673 contos, distribuídos como segue:

Compromissos internacionais 233 880
Forças militares extraordinárias no ultramar 6 084 909
Reequipamento do Exército e da Aeronáutica 1 190 569
Aquisição de navios 566 093

Reconversão e ampliação das escolas e instalações portuárias e de armazenamento da marinha de guerra 13 0426
N. A. T. O. 112 050
Base naval aérea 44 891
Oficinas de aeronáutica. 13 078
Acordo luso-francês 21 776
Total 8 397 673

A despesa das forças militares extraordinárias desceu 112 455 contos, o que é bom sinal. Mas a despesa total aumentou 437 217 contos. A razão está em se terem gasto mais 652 284 contos no reequipamento do Exército e da Aeronáutica. Outras verbas da defesa nacional aumentaram ou diminuíram. Nas últimas tem lugar de relevo a que se refere à base naval aérea, que desceu de 80 508 contos para 44 891 contos, e a destinada à aquisição de navios (566 093 contos), que diminuiu 151 010 contos de 717 103 contos em 1968.

Não se utilizaram empréstimos para pagamento destas despesas.