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1788-(78) DIÁRIO DAS SESSÕES N.º 89

A despesa extraordinária neste Ministério é habitualmente superior à ordinária. Nos dois últimos anos foi superior ao dobro. Esta despesa tem subido rapidamente. No quadro seguinte indicam-se as despesas ordinária e extraordinária, tal como se mostra na Conta Geral:

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Tem interesse o exame dos índices. Os que se referem à despesa ordinária subiram lentamente, só atingindo a casa dos 529 em 1969. Mas as despesas extraordinárias mostram muito maior desenvolvimento. O índice de 1969 elevou-se a 1177, que Be compara com 329 para as despesas ordinárias neste ano. O índice do total (839) é inferior aos das despesas extraordinárias e subiu apreciavelmente em 1969.

Despesas ordinárias

93. Houve aumentos de despesa em quase todas as dependências e serviços, o que produziu acréscimo total das despesas ordinárias de 165 010 contos, como se deduz do quadro seguinte:

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As despesas ordinárias atingiram 885 939 contos (índice de 529 em relação a 1938). Os aumentos foram: 136 492 contos nos Edifícios e Monumentos Nacionais; 3328 contos na Junta Autónoma de Estradas; 1459 contos na Direcção-Geral dos Serviços Hidráulicos; 10 234 contos no Laboratório Nacional de Engenharia Civil, e cerca de 4618 contos na Direcção-Geral dos Serviços de Urbanização.
Do aumento total de despesas, cerca de 31,7 por cento pertencem às ordinárias. Estas despesas representam 32,8 por cento do total.

Despesas extraordinárias

94. As despesas extraordinárias do Ministério subiram muito, para 1 809 408 contos.
Embora os leitores da Conta Geral estejam habituados a grandes aumentos nos gastos extraordinários, os de 1969 surpreendem.

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