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1276 I SÉRIE - NÚMERO 36

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado, não se encontra na Mesa qualquer inscrição do PCP.

O Sr. Carlos Brito (PCP): - Sr. Presidente, inscreveram-se também, para intervir no período antes da ordem do dia, os deputados Fernando Gomes, eu próprio e Lino de Carvalho.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado a Mesa não tem nenhumas indicações nesse sentido. Vamos, no entanto, fazer a inscrição dos Srs. Deputados que indicou.

O Sr. Carlos Brito (PCP): - dá-me licença, Sr. Presidente?

O Sr. Presidente: - Pretende fazer alguma declaração política, Sr. Deputado?

O Sr. Carlos Brito (PCP): - Não, Sr. Presidente. É apenas para dizer que essa falha se deve ao facto de o Sr. Deputado Cláudio Percheiro, que tem a indicação das nossas intervenções, não ter ocupado ainda o seu lugar na Mesa.

O Sr. Presidente: - Sr. Deputado, não há qualquer problema. Está já tudo regularizado.
Para uma intervenção, tem a palavra o Sr. Deputado Cerqueira Oliveira.

O Sr. Cerqueira Oliveira (PSD): - Sr. Presidente, Srs. Deputados: Celebrou-se, no dia S do corrente, o dia nacional da Universidade Católica.
Fundada em 1967, alcançou rapidamente um lugar cimeiro entre as nossas escolas superiores.
Actualmente, com mais de 8000 alunos, ministra doze cursos diversificados.
Foi sua primeira faculdade a faculdade de filosofia, de Braga depressa começou a sua fecunda expansão: Em 1968 iniciou a sua actividade em Lisboa a Faculdade de Teologia; em 1972, igualmente em Lisboa, deu os primeiros passos a Faculdade de Ciências Humanas, com, o curso de ciências empresariais; em 1974 a 1976, no âmbito desta mesma faculdade, iniciaram-se, respectivamente, os cursos de economia e de direito; em 1978, a presença da Universidade Católica alargava-se à cidade do Porto, com o curso de Direito, vindo a suceder-lhe os cursos de biotecnologia e gestão de empresas, em 1984 e 1986, respectivamente; em 1980, a Faculdade de Filosofia de Braga iniciava o curso de humanidades abrindo, nesse mesmo ano, na cidade de Viseu, uma secção com o mesmo curso; nesta cidade abria-se, também em 1985, o curso de desenvolvimento e promoção social.
Ultrapassando o Atlântico, a acção e presença da Universidade Católica, fazem-se sentir também na região Autónoma da Madeira: Em 1982, abriu o curso de filosofia; dois anos mais tarde, o curso de gestão de empresas e, por fim, em 1986, o curso de humanidades.
Finalmente, em 1987, as cidades de Braga e Porto são enriquecidas com a presença de uma Faculdade de Teologia.
A nível de investigação é inequívoca a vitalidade da Universidade Católica: a revista portuguesa de filosofia, nascida em 1945 que foi, até há poucos anos, a única revista de filosofia em língua portuguesa, goza hoje de merecido prestígio nacional e internacional.
Entre as demais publicações periódicas destacamos: Theológica (publicada em Braga, desde 1954); Didaskália (publicada em Lisboa desde 1971); Economia (publicada em Lisboa desde 1977); Direito e Justiça (publicada em Lisboa, desde 1980); Povos e Culturas (publicada em Lisboa, desde 1986).
Merecem, ainda, especial destaque as publicações ligadas à Faculdade de Filosofia, que se elevam já a mais de 60 volumes.
Sr. Presidente, Srs. Deputados: A irradiação cultural da Universidade Católica passa, ainda, pela sociedade científica, criada em 1980, que teve a seu cargo a organização de numerosos colóquios e o centro de estudos dos povos e culturas de expressão portuguesa, conhecido por CEPEP, criado em 1983 e cuja finalidade é fomentar o estudo e interacção cultural gerada pela presença portuguesa no seio dos povos dos vários continentes.
A grande vitalidade da Universidade Católica está bem patente neste breve apontamento.
O alto nível da docência e da investigação científica, a competência dos seus mestres, a serenidade e qualidade do só ensino, depressa mereceram à Universidade Católica em lugar de destaque entre as congéneres instituições portuguesas.
Sr. Presidente, Srs. Deputados: Na qualidade de deputado pelo círculo de Braga quero referir-me, particularmente, à Faculdade de Filosofia de Braga da Universidade Católica Portuguesa. E faço-o movido por um sentimento de sadio orgulho: primeiro, porque foi precisamente a Faculdade de Filosofia a alma mater. da Universidade Católica e sua primeira faculdade; segundo, porque fui aluno dessa prestigiada escola filosófica, conhecida e admitira em todo o mundo, concretamente através da sua «Revista Portuguesa de Filosofia» e dos dois congressos que organizou: o I Congresso Nacional de Filosofia em 1955 e o I Congresso Luso--Brasileiro de Filosofia, em 1981, o qual tive a felicidade de viver intensamente, por ter pertencido à sua organização.
Sr. Presidente, Srs. Deputados: A Faculdade de Filosofia conta, actualmente, com cerca de 2000 alunos: 900 na sede, em Braga, e os restantes nas suas secções de Lisboa e Viseu e no curso de extensão universitária, no Funchal, ministrando três cursos de licenciatura e o mestrado em filosofia esta faculdade quer alargar, a curto e médio prazo, o leque dos seus cursos. Assim, estão no horizonte dos responsáveis desta escola os seguintes novos cursos:

- Formação e desenvolvimento económico-social;
- Curso de ciências de opinião;
- Curso de desenvolvimento da empresa;
- Mestrado em humanidades.

E, a nível da investigação, a criação ou implementação do centro de estudos filosóficos, centro de estudos literários e humanísticos, centro de estudos sociais e centro de ciências da educação.
Para a concretização destes projectos está a Faculdade de Filosofia empenhada na construção de novas instalações, cujas obras se iniciaram há seis meses e que estão orçamentadas em mais de 200 mil contos.
Sr. Presidente, Srs. Deputados: A Universidade Católica, que tantos serviços tem prestado ao país, quer, através dos docentes universitários que formou, quer através dos alunos que, hoje, ocupam lugares de grande