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. - _ No entanto; ó_ Governo. não-se; eximir; ,como; aliás resulta da lei, aquando houver que tomar decisõesrdéfinitivas, de colocar Ps problemas,ao- Parlamento,em termos de obter o -,voto e ,o, apóio, desta êâniarã, aefór _.
caso disso. -. ,:t: ' .. l'

Sr. a- Deputada, em, minha-opinião; ;o, que é,exígivèl ;de todos - e não apenas :fazendo recair ó ,ónus;sobr-e ;ó. Gqverno._-. é um esforço muito lato,_no- senti do Áda informação,-e da criação de uma,mentalidáde,qüe•,pro.cure captar.-a problemática europeia el.dár=lhe-_as respostas que sejam mais coerentes e mais úteis em)defesa dos interesses nacionais.
.-1?,enso,-que,_quer.estedebate,,quer a;presença.dos membros. do .Governo .nas Comissões; constituem .um indício claro de que esta orientação está a ser seguida pelo,Governo. É .importante: que .da -parte-da.Assem,bieia:também haja: um. esforço nítido para.que-resulte -'uma çónceitáção de. es forços_,qu.nto:;áq;que ;é um ,òlijëctivó .comum. -, _ _, . ...-. - , , _ :,;:a. :.

Há , indícios promissores desta I concertação; ; assim todos. os -partidos--políticos. com. assento-.nesta AssembÌeia queiram .prosseguir .nesta, .senda, : _ `. ,:, u„;::_.,

"Aplausos , do PSD:

' Á Sr. º' Présidenté: - `-`.Srs:.-Dépütádós; : permito-me
'assinalai- a 'presença- nas gãlérias: de- grupos de álúnós
dá 'Ëscola *Secundária da Daniaìá; dó`Colégió- Açàdémicô de Lisboa e de St:' Èi ómiiuc's *Iritenationàl School; a'q uem cumprimentamos e-saudamos..:

_ ;Aplausgs,_geráis... _ .. -- º ..:. . -:•. r :- ...
t sá-'. . a e e . u.E; -'.r
... Para uma intervenção, tem a -palávraro Sr: Ministro
.da lndústria;-Cómércio:- e Turismo:- ...... r ..:..

O. Sr.º- Ministro da- Indústria -è-Eneïgiá` (Mira _Aina
ral): - Sr. Presidente, Srs . Deputados: Os governos,e
as foiças económicas e sociais:.européias já_percébëram
que cada-um dos países .europeus; só,.por.ºsi, não :tem
dimensão em--termos industriais s ^-e,- tecnológicos,:para
competir com ás gigantes americano -e japonês.-•É necès=
sária também ria indústria e tecnologiaieurópeias uma
dimensão continental; uma nìassa,.crítica; que permita
essa competição no mercado mundial das indústrias.

As:Lempresas; sérão os àgentes'privilégiàdos:'nësta construção de Mercado único Europeu e,estarão:sujei= tos a alterações bastante sensíveis, indo confrontar-se com mercados cada vez mais mundiàlizados.e sëgrrientados, necessidade de implementação de sistemas produtivos mais flexíveis . com o recurso crescente às tecnólógias, de informação, desenvolvimento de . novas culturas técnicas; de gestão e de -organização, concorfênciá.-açrescida e necessidade de .desenvolvimento 'e cooperação a diferentes. níveis e .ainda com a necessi:= dade de maior incorporação ,de serviços..no produto final.

As empresas--portuguésas de.llsn.país comoººPóïrtu
gal, de pequena economia, não sé, poderão: alhear desta
problemática não,podendo ficar - imunes: a este. inténso
movimento de reorganização à escala empresarial euro
peia. .,.. , _
;ciè, ;o.
As. empresas nacionais, !têm , de.--se perspectivar enquanto agentes no Mercado único. Eiirópeu e mesmo mundial e não mais enquanto -«empresas nacionais, que exportam». Tem pois de ser abandonada-a:tradiciónal distinção entre Mercado Interno e,- exportação- com

I : SÉRIE = NÚMERO 45

;tódas,asdiferenças- dea-etuação-_que,llie estão ,associa
das.: a nível dos diversós elementos do marketing rnix,
nomeadamente_;.preços_ e4 canais' de; distribuição: -
-.,. As empresas, nacionais- têm de,se, internacionalizar.
.Com isto pretende-se. significar que devem abandonar
.ó conceito- de,,exportár,;para passar, a adoptar, o con
ceitó de_vendernoºmercado,-e.ao consumidor externo.
-.„º Internacionalizar-se significa: encarar, indiscrminada
mente'aactuaçãó no mercado, nacional e nos restantes
mercados nacionais- europeus. - . -
, ,À,indústria-.portuguesa -tem de adoptar. uma,estraté
;giá que se .baseie, como no -,resto da Europa; em •fac
tores de desenvolvimento. de ordem qualitativa,, .inte
;grandó. económiás..deìescalà, , capacidade -de. inovação
tecnológiça,;sofisticaçãp ;de, gestão, melhoria. de quali
rficação de mão-de-obra e, sobretudo, um esforço, dé
internációnalização.• , , ,, - - .

,.É .urgente que as. empresas; industriais, portuguesas
adoptem. uma - visão mais integrada,, _em, que- tenham
`papel .-de crucial importância as.posições, fortes nas redes
de distribuição nos mercados europeus, a eventual reló
çalizaçáo..da produção,, com vista _a,diversificar riscos
e-obtér uma rriaior ,apróximaçãõ: dós mercados.,lòéáis,
,è uma .péispeçtivã.estratégica de _ investimento no. mer
,cado -dó's-.`concprrentes,,, ou de aliança com parceiros
estrangeiros,. como forma, de reforço da sua .posição

Neste enorme esforço, o Estado .ë os agentes económicos têm papéis diferentes, mas complementares, a desempenhar. . '' ' - w -º-''-`v-

Ao Estado compete, utilizando os fundos comunitá;fiós é=ó-PEDiP, -cüàr ús c_ òndições para que á rèéstrutuiàçãò' émprèsarial seja mais-fácil e- feita essericial= mente durante os poucos anos que faltam para o Mercado= Únicõ'-Eúrõpeu: .- -
:Para,isso o Estadódeveìá tentar,, em` primeiro lúgár, inforrriar'e d'irtanüzau os ,empresários para' ò desafio da .integraçãò:eurõpeia`é à mudança de''átitúdés, còíri ó consequente, reflexo= ã tiívél.de estratégias emprésariais; é- ò- elemento: críticodó•sucesso' de adaptação hecess&ia,.
Em segundo, 'lugar, :deve fornecer informação'ãde'
quada. sobre' as ,persp'eciivas,-industriàis com '-vista à
orientação dos indústriais; reflectindo. em .conjunto. com
o'séctor industrial, privado 'por forma à que-seja possí
.vel. desenvolver pensamentos estratégicos sobre a nossa
evolução .industriaL.-' 's ._ . . - . ,. . e . .
wErü terceiro.lúgar, ó'Góverno!estirriulao investimento
corpóreo -e incorpóreo 'irìdispérísável a .esse: esforço ide
adaptação;catravés':da-.criação de<_-sistemasde.incentibr> wós:financeirose-da manutenção de' certas, protecções
ati mercado. nacional que' que'pérmitam,, 'no curto 'período
de transição, recompor' -e = diversificai ,-o nosso tecido
empresarial: s'. w. •. : . : ...
: :Em. quarto' lugar; ,há ; que completar ^ todo um conjunto.,de infra-estruturasvfísiéas e tecnológicas que-cowtribuam para minorai: as .desvantagens -comparativas decorrentes da posição periférica de Portugal e o- seu relativo atraso tecnológico. e científico do interface.com

..r.Em quinto lugar,: óvGòverno . escolhe em-conjunto
com.,o aector privado alguns projectos , de .démònstra=
.ºção:empresarial:- -ºautênticos centros de excelência -
que,sirvam-de.dinamização e tenham_éfeito de piopa=
fiação sobre a estrutura . irÍdustrial.; .. .º:; _
_;•.Finalmente,- há- que,estimúlar a reestruturaçãofinan
çeira e-.empresarial. do„sector industrial- a ;fim de que
desapareçam muitas. das -distorções-àconcorrência, .hoje