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40 I SÉRIE — NÚMERO 87

bia?! Portanto, há todo um conjunto de circunstâncias relati- vamente às quais não vale a pena recomeçarmos uma dis-O Orador: —Em relação ao PP, que é, hoje, o partido cussão que se encerrou há três anos atrás, porque, e nisto

interpelante, sinceramente, fiquei ainda mais confuso, retomo o que ainda agora foi dito, contra factos não vale a porque, pelas intervenções da passada sexta-feira e pelos pena esgrimir novos argumentos. E, na verdade, estes são artigos escritos pelo Sr. Deputado Manuel Queiró, estava os factos! convicto de que o PP defendia a não existência de alta Para terminar, quero apenas fazer dois breves aponta-velocidade em Portugal. Depois deste debate, estou alta- mentos, um dos quais tem a ver com o apoio dado pelo mente confuso… Governo, não só através de um programa para as empresas

de transporte de mercadorias, o SIMIAT, programa, esse, O Sr. Castro de Almeida ( PSD): — O Governo está que, aliás, se inseria num programa europeu, mediante o

confuso, está!… qual o Governo disponibilizou mais de 13,5 milhões de contos, dando prioridade exactamente ao abate de viaturas O Orador: —… e parece-me que seria bom para a com muitos anos de serviço, mas também de um programa

Câmara, para o País e para o próprio Governo, que quer que continua em curso de apoio ao abate de viaturas pelas manter o debate em torno destas questões, obter o esclare- empresas transportadoras de passageiros. Mas, também cimento cabal sobre qual é, afinal, a posição do PP em aqui, Srs. Deputados, entendamo-nos: ou todos entende-relação a esta matéria. mos e assumimos, conscientemente, que algumas das fro-

tas que estão a operar estão envelhecidas e carecem de O Sr. Nuno Teixeira de Melo ( CDS-PP): — Já não renovação, e, então, o Estado, na nossa perspectiva, tem a

temos tempo! Se o PS nos ceder algum do tempo de que obrigação de os apoiar na renovação das suas viaturas, ou dispõe… entendemos que não temos de intervir nessa matéria e

atingiremos dentro de pouco tempo uma situação muito O Orador: —Mas, Srs. Deputados, se ao Governo mais grave.

cumpre levar a cabo o seu Programa, com base no qual o eleitorado o elegeu e lhe deu a sua confiança, à oposição O Sr. Octávio Teixeira ( PCP): — Então, o que é a cumpre, como é evidente, apresentar as suas críticas e as actividade privada?! suas alternativas. O que não podemos, Srs. Deputados, é passar a vida a dizer que o Governo não decide, que o O Orador: —Mas também não especulemos, Sr. Pre-Governo discute, que volta a estudar, que volta a dialogar sidente e Srs. Deputados, porque as viaturas não circulam mas que não decide, e depois, quando o Governo decide, do modo que, às vezes, se quer dar a entender, sem qual-dizer que, afinal, não pode decidir já ou tem de voltar atrás quer espécie de acompanhamento técnico. As viaturas são numa decisão que já tem três anos e rediscutir toda a pro- submetidas a inspecções que estão definidas na lei e, por-blemática. Vem isto a propósito do novo aeroporto de tanto, não há qualquer laxismo no que respeita a esta maté-Lisboa. Também os profetas da desgraça diziam que, após ria. a Expo’98, cairia o tráfego no Aeroporto de Lisboa. Ora, de 1998 para cá, verifica-se que continua a aumentar o O Sr. Joaquim Matias ( PCP): — Foi o que sucedeu tráfego no Aeroporto de Lisboa. Esta é que é a realidade! no caso do acidente de Sesimbra!…

O Sr. Paulo Pereira Coelho ( PSD): — O Dr. João O Orador: —Um último apontamento, porque, como

Soares também era um profeta da desgraça! devem compreender, toca-nos particularmente, pelo menos no que respeita ao Sr. Ministro Ferro Rodrigues e a mim O Orador: —E, Srs. Deputados, tenhamos a cons- próprio, sobre a questão que se relaciona com a adaptação

ciência de que o tráfego interno significa 8% do volume de dos transportes aos cidadãos portadores de deficiência. tráfego no Aeroporto de Lisboa. Condescendo, se me dis- Como sabem, os novos autocarros, tanto da Carris serem que, perante a concorrência da alta velocidade, o como da STCP, são rebaixados, exactamente de forma a Aeroporto não rebentará pelas costuras, em matéria de permitir um acesso mais fácil; as novas gares que a passageiros, daqui a 10 anos mas daqui a 11 anos. É este o REFER está a requalificar ficam ao nível das carruagens, máximo em que posso condescender, mas apenas em maté- do material circulante, exactamente para permitir um aces-ria de passageiros, porque nunca em matéria de carga. Não so mais fácil das pessoas portadoras de deficiência. sei se os Srs. Deputados conhecem a situação que se veri- Por outro lado, também estamos empenhados no que se fica em relação ao handling no Aeroporto de Lisboa! E, refere, por exemplo, às paragens da Carris que, para além por imperativos comunitários, dentro de muito pouco tem- da informação escrita que já está a ser implementada, con-po, vamos ter três empresas de handling a operar no Aero- terão também informação oral para que os cidadãos cegos porto de Lisboa. Pergunto-vos, Srs. Deputados: para onde possam dispor dessa mesma informação. é possível alargar o Aeroporto de Lisboa? Com que áreas, Vamos, portanto, continuando a trabalhar neste sentido, com que zonas de expansão poderá contar o Aeroporto de em prol dos nossos concidadãos portadores de deficiência. Lisboa para ter estas três empresas de handling a operar e para que os passageiros tenham a assistência de carga que Aplausos do PS. lhes é devida e que faz parte da qualidade do transporte que lhes é oferecido? O Sr. Nuno Teixeira de Melo ( CDS-PP): — Já apre-