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1076 | I Série - Número 020 | 06 de Novembro de 2003

 

desta sua vontade e "assobiam para o ar", sempre que é assinalado o facto de as previsões assumirem uma linha de conformidade com as que são estabelecidas pelas várias organizações internacionais.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Sr. Maximiano Martins (PS): - Fique atento!

O Orador: - Logo, também aqui se deixam enredar na baralhada do costume.
Quanto à linha de rumo orçamental, que é coerente e com objectivos claramente traçados, tem dito o PS que é preciso mudar tudo. O que é esse "tudo" ninguém sabe… É tudo - ponto final!
Qual a opção que trazem para esta política orçamental? Parece que aquilo que o PS bem gostaria era de poder aumentar a despesa pública.
Grita o PS que é necessário aumentar o investimento público. Qual? Nunca se sabe bem, apenas se fica a saber que "tem de aumentar".
Se o PS foi, no governo, o campeão da despesa pública, continua a sê-lo na oposição. O verbo que mais vezes utiliza é o verbo "gastar".

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Não perceberam que existe uma hora em que, perante o abismo, se tem de parar e construir com solidez o futuro.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Preferem gastar tempo a falar de mais gastos, sem perceberem o que já é mais do que claro: o País não precisa de mais Estado; o que o País precisa é de um sector privado mais interveniente. Não vale a pena "abrir buracos" para, depois, os fechar. A nossa hora não é definitivamente essa. Não é essa, até porque, de forma irresponsável, o PS deixou o caos instalado nas nossas contas públicas.

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

O Sr. António Montalvão Machado (PSD): - Essa é que é essa!

O Orador: - Quando se refere o controlo efectivo das despesas públicas, o PS não quer saber, finge que não está a ver o óbvio.

O Sr. Miguel Paiva (CDS-PP): - Mal, mal!

O Orador: - Hoje, já existem condições para que aquilo que é produzido pela economia cresça mais do que os montantes gastos pela Administração nas suas despesas.
Mas a desorientação é imensa, quando se fala em baixa dos impostos. Não sabem bem o que dizer. Quanto às propostas, já ninguém se entende: tanto falam da taxa social única, como dos benefícios fiscais para algumas empresas, e com certeza que, nos próximos dias, ainda aparecerão outras ideias que ninguém entende.
O que deixou o PS desorientado foi a firmeza com que esta medida foi implementada. Até já vieram dizer - e ouvimo-lo aqui, ontem, por parte do líder do Partido Socialista - que esta não era uma "baixa de impostos democrática"!… Mas o que é "uma baixa de impostos democrática"? Ninguém sabe! E, com toda a certeza, também ninguém vai saber!!

A Sr.ª Leonor Coutinho (PS): - E a subida das pensões é muito grande?

O Orador: - O que deixou o PS desorientado, repito, foi a firmeza com que esta medida foi implementada. E há algo que ainda não conseguiram assumir: está o PS a favor, ou contra, a baixa dos impostos? Está o PS a favor da baixa da taxa normal do IRC?
Estas duas perguntas são essenciais e merecem uma resposta: ou sim, ou não. Aqui, não vale a pena utilizar o habitual "nim".

Aplausos do CDS-PP e do PSD.