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1085 | I Série - Número 020 | 06 de Novembro de 2003

 

É verdade que o Partido Comunista Português e o Bloco de Esquerda têm concepções de tal forma divergentes que considero inultrapassáveis. Por certo, estão à espera que a história volte para trás, para que a sua estratégia alternativa tenha futuro!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Mas grave e preocupante é a posição do Partido Socialista. Não se percebe qual a estratégia alternativa que defende…

Vozes do PSD: - Não tem!

A Oradora: - … e, no entanto, percebe-se que não tem visão de futuro.

Vozes do PSD: - Muito bem!

A Oradora: - Por isso, a oposição, nomeadamente o Partido Socialista, rejeita um Orçamento que tem uma visão de médio e longo prazos e não uma de curto prazo, como defendem; que defende restrição na despesa e redução de impostos e não aumento de despesa e do componente de endividamento.
O Governo assume a responsabilidade da política de desenvolvimento sustentado…

O Sr. Joel Hasse Ferreira (PS): - Sustentado onde?

A Oradora: - … que propõe ao País e, para isso, conta com o apoio dos partidos políticos conscientes desta Assembleia e com a compreensão de todos os portugueses que não apostam na facilidade, mas que querem construir um futuro sustentado e sólido para Portugal!

Aplausos do PSD e do CDS-PP, de pé.

O Sr. Presidente: - Para pedir esclarecimentos à Sr.ª Ministra de Estado e das Finanças, inscreveram-se nove Oradores, aos quais darei a palavra por ordem de inscrição, conforme dispõe o Regimento.
Em primeiro lugar, tem a palavra o Sr. Deputado Hugo Velosa, que dispõe de 3 minutos.

O Sr. António Costa (PS): - Devem ser umas perguntas "difíceis"...!

Risos do PS e do PCP.

O Sr. Hugo Velosa (PSD): - Sr. Presidente, Sr.ª Ministra de Estado e das Finanças, a sua intervenção no Parlamento conforta-nos, aos grupos parlamentares da maioria, mas também conforta o País, mesmo contra a vontade de alguns.
V. Ex.ª esteve hoje igual a si própria...

Risos do PS, do PCP, do BE e de Os Verdes.

E que já esteve no Parlamento por três vezes, duas das quais na Comissão de Economia e Finanças, e sempre teve o cuidado - é bom que oiçam -, apesar de todas as críticas e dos problemas que lhe põem, de responder a todos. E de o fazer com razão, com conhecimento do que faz e na certeza de que este Orçamento, preparado por V. Ex.ª, tem alma e é bom para Portugal.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Vozes do PS: - Vê-se!!...

O Orador: - Sempre que se deslocou ao Parlamento, a Sr.ª Ministra de Estado e das Finanças esclareceu, não deu respostas. E não vale a pena lembrar as várias críticas que foram feitas - aliás, na intervenção que proferiu, V. Ex.ª disse quais eram as críticas da oposição - e que teve o cuidado de esclarecer, todas elas, demonstrando a grande transparência que resulta da política de consolidação orçamental que consta desta proposta de Orçamento.
Passou ao lado, naturalmente, de alguns epítetos menos correctos, de "manigâncias", de "truques" e de outras coisas, coisas gravíssimas, que este Orçamento conteria… Essas críticas são injustas!