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1084 | I Série - Número 020 | 06 de Novembro de 2003

 

e para criar e preservar emprego. É esse interesse geral que move este Governo!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Risos do PS.

Existe agora um novo receio: o de saber se esta consolidação é mesmo para continuar ou se terá alguma interrupção. Não, Srs. Deputados, o Governo já disse, várias vezes, que o caminho que vai seguir é o de reduzir os impostos...

O Sr. António Costa (PS): - Impostos? Quais impostos??...

A Oradora: - ... e não o de fazer aumentar a despesa. Pode o País ficar tranquilo que não cometeremos os mesmos erros do Partido Socialista.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

E não cometeremos os mesmos erros porque, de facto, temos uma estratégia diferente da do Partido Socialista.

Vozes do PSD: - Muito bem!

Vozes do PS: - Isso é verdade!

A Oradora: - Sr. Presidente, Srs. Membros do Governo, Srs. Deputados: O mais importante sinal que este Orçamento dá aos cidadãos, em geral, e aos agentes económicos, em particular, é que existe uma linha de rumo que foi traçada quando o Governo tomou posse e que se mantém a despeito de reacções que pressionam, ou podem pressionar, em sentido contrário.
É este o quinto argumento da oposição, em especial do Partido Socialista, contra este Orçamento: não querem uma linha definida, estável e sem desvios.

O Sr. Luís Marques Guedes (PSD): - Preferem a "técnica do ziguezague"!

A Oradora: - Para caracterizar este desagrado chamam à política uma "obsessão".
A verdade é que se o Governo recuasse em relação à linha de política traçada, tal significaria abandonar um objectivo de médio e longo prazos a favor de um objectivo de curto prazo.
Mas, Srs. Deputados - da maioria -, temos de manifestar, mais uma vez, a nossa compreensão perante a posição da oposição, em especial do Partido Socialista. O Partido Socialista nunca governou para o médio prazo, orientou-se sempre por sondagens,...

O Sr. Eduardo Ferro Rodrigues (PS): - Sempre, sempre por sondagens...!

Vozes do PS: - Claro!...

A Oradora: - ... que o faziam ziguezaguear entre uma coisa e o seu contrário e, por isso, só é sensível ao efeito de curto prazo.

Vozes do PSD e do CDS-PP: - Muito bem!

A Oradora: - Esta crítica também nos coloca em posição oposta: nós governamos a pensar no futuro,…

Vozes do CDS-PP: - Muito bem!

A Oradora: - … o Partido Socialista governou a pensar no presente e é isso que agora quer quando critica este Orçamento.
Quando fiz esta análise dos argumentos contra o Orçamento do Estado, comecei por admitir que se tratava de argumentos resultantes de diferentes opções ideológicas, ou, então, de diferentes estratégias alternativas, ou mesmo de diferentes visões do futuro.