O texto apresentado é obtido de forma automática, não levando em conta elementos gráficos e podendo conter erros. Se encontrar algum erro, por favor informe os serviços através da página de contactos.
Não foi possivel carregar a página pretendida. Reportar Erro

2307 | I Série - Número 041 | 22 de Janeiro de 2004

 

com vista a prosseguir esses benefícios para o futuro de Portugal. Por isso, saúdo-o!
Não posso, contudo, deixar de registar e lamentar a atitude da oposição neste momento, muito particularmente a do Partido Socialista, porque a forma agastada, a forma aborrecida, a forma nervosa, a forma incomodada como reagem a este anúncio é bem reveladora, na minha óptica, de uma total incapacidade para reconhecer o mérito das medidas que, de facto, são positivas para o nosso país.
No manual que ensina os Deputados do Partido Socialista a fazer oposição, está uma linha escrita, que diz apenas isto: "Fazer oposição é dizer sempre mal!". Ora, esta não é a nossa visão nem a nossa forma e atitude de estar na política.

Vozes do PSD e do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Estamos perante uma medida que aposta claramente no futuro e no desenvolvimento do País. Mas os senhores não têm a dimensão política desta medida e, por isso, não sabem reconhecer-lhe o mérito.

Vozes do PSD e do CDS-PP: - Muito bem!

O Orador: - Lembro-me bem do que tem sido o discurso da oposição ao longo dos tempos nesta Câmara, criticando constantemente este Governo por supostamente não investir nas áreas da ciência e da investigação. Bem me lembro!… Na altura criticavam, porque era pouco. E agora? Foram hoje aqui anunciados 1000 milhões de euros para essa área, e os senhores continuam a criticar! Porquê? É demais agora?! Há excesso de investimento na ciência e na investigação?!

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Não os percebo e acredito que os portugueses também não os percebam!

O Sr. José Magalhães (PS): - O que é que estiveram a fazer até agora?!

O Orador: - Devo dizer que tento compreender a atitude da oposição - e ouço com atenção as palavras do Sr. Deputado Augusto Santos Silva, que muito prezo -,…

O Sr. José Magalhães (PS): - Faz bem!

O Orador: - … mas, de facto, não consigo compreender.
Só vejo duas hipóteses: ou é uma mera frustração pelo facto de o Sr. Deputado ter integrado durante largos anos um governo cujo primeiro-ministro nunca teve o sentido de Estado ou a visão de futuro necessária para saber apostar na investigação e na ciência com números e montantes sequer parecidos com aqueles de que hoje estamos aqui a falar, e esta é uma possibilidade que, obviamente, registo,…

O Sr. Guilherme d'Oliveira Martins (PS): - É extraordinário!

O Orador: - … ou, por outro lado, é a mera falta de argumentos e de discurso com que os senhores de repente se vêem confrontados.

O Sr. José Magalhães (PS): - Que absurdo!

O Orador: - Os senhores dizem que esta maioria e este Governo se limitam a olhar para as finanças como um fim em si mesmo, para o controlo da despesa pública, para o rigor na aplicação do dinheiro dos portugueses que vem do Orçamento do Estado, e agora, de repente, vêem-se surpreendidos e totalmente despidos de argumentação quando percebem que este Governo aposta, de facto, no rigor das finanças como um instrumento para o desenvolvimento do País e o futuro de Portugal.

Aplausos do PSD e do CDS-PP.

Sr.ª Ministra, sei que, perante irregularidades, erros e lacunas verificados durante uma auditoria da Comissão Europeia àquilo que foi a gestão do governo socialista nesta área, decidiu em boa hora proceder a um enorme esforço de avaliação e de rectificação daquilo que eram os projectos que tínhamos no nosso país.